Netanyahu nega que Israel tenha recebido lista de reféns do Hamas
Governo israelense insiste que uma lista detalhada dos reféns, vivos e mortos, é crucial para avançar nas negociações
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), negou as informações de que o Hamas teria entregado uma lista de 34 reféns a serem libertados na primeira fase de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Segundo comunicado divulgado neste domingo, 5, pelo gabinete, “o Hamas não enviou até agora uma lista com os nomes dos reféns”, contrariando alegações feitas por uma autoridade do grupo.
A disputa sobre a lista de reféns ocorre no contexto das negociações de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, retomadas no Qatar neste fim de semana.
O chefe da Mossad, David Barnea, deve viajar a Doha nesta segunda-feira para dar continuidade ao diálogo.
O governo israelense insistiu que uma lista detalhada dos reféns, vivos e mortos, é crucial para avançar nas negociações, enquanto o Hamas argumenta que não consegue coletar essas informações sem uma trégua, devido à comunicação limitada com outros grupos na região.
Cessar-fogo temporário
Israel e Hamas chegaram a um acordo temporário de cessar-fogo no final de novembro de 2023, trocando 105 reféns por 240 prisioneiros palestinos.
Contudo, até o momento, a guerra de 15 meses não viu avanços significativos rumo a um acordo definitivo.
Durante este período, mais de 45 mil palestinos perderam a vida, segundo autoridades locais, e cerca de 100 reféns israelenses ainda estão em Gaza.
Soldado israelense é mantida refém
Neste fim de semana, o Hamas divulgou um vídeo de três minutos da soldado israelense Liri Albag, mantida refém pelo grupo terrorista desde outubro de 2023.
Na gravação, que não foi revelada publicamente a pedido da família, a jovem de 19 anos menciona que está detida há 450 dias, embora a data exata da gravação não tenha sido confirmada.
Albag faz um apelo ao governo de Israel para que tome providências para garantir a libertação dos reféns.
Ela foi sequestrada em 7 de outubro de 2023, juntamente com outras seis recrutas, em uma base militar israelense próxima à fronteira com a Faixa de Gaza.
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