Netanyahu: “Estamos pagando um preço muito alto”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), lamentou neste domingo, 24, as mortes de soldados em Gaza e reconheceu que o...
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), lamentou neste domingo, 24, as mortes de soldados em Gaza e reconheceu que o preço da guerra é “alto”. Quatorze militares foram mortos em combate neste fim de semana, um dos mais sangrentos desde o início da ofensiva terrestre.
“É uma manhã difícil depois de um dia difícil”, afirmou Netanyahu. “Todo o governo e o povo de Israel enviam as condolências às famílias dos heróis que morreram na guerra pela nossa casa”, acrescentou.
“Estamos pagando um preço muito alto, mas não temos outra escolha senão continuar a lutar”, disse.
As baixas deste fim de semana elevaram o número de mortos de membros das Forças de Defesa de Israel (FDI) para 152 desde o início da sua operação terrestre, em 20 de outubro.
Cerca de 480 membros do Exército israelense morreram desde os ataques dos terroristas do Hamas, em 7 de outubro.
Netanyahu também rechaçou os comentários do ministro da Economia, Nir Barkat, de que o presidente dos EUA, Joe Biden, o dissuadiu de um ataque contra os terroristas do Hezbollah, em outubro.
“Há relatos de que os EUA nos impediram e estão nos impedindo de realizar operações na região. Isso não é verdade. Israel é um país soberano. As nossas decisões sobre a guerra se baseiam nas nossas considerações operacionais e não em pressões externas.”
Afirmou ainda ter dito ontem em telefonema a Joe Biden que Israel lutará “até que haja uma vitória total, não importa o tempo que leve; os EUA entendem isso”.
Reportagem do Wall Street Journal publicada no sábado, 23, afirmou que Israel possuía aviões de guerra em prontidão para realizar um ataque preventivo contra o Hezbollah no Líbano quatro dias depois do massacre cometido pelo Hamas, em 7 de outubro. Segundo o jornal americano, Biden convenceu Netanyahu a se retirar no último minuto.
O jornal afirmou que Biden alertou Netanyahu de que o ataque ao grupo terrorista libanês “poderia desencadear uma guerra regional mais ampla”.
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