O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), afirmou não ter se intimidado após um drone ter sido lançado em direção à sua casa de veraneio na cidade de Cesareia, no norte de Israel. 

Em um vídeo, o premiê aparece usando óculos escuros enquanto caminha ao ar livre. Quando questionado se “algo o intimidaria”, ele responde: “Não”.

Netanyahu também menciona a morte do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, no sul da Faixa de Gaza, na quinta-feira, 17.

“Dois dias atrás nós eliminamos Yahya Sinwar, o idealizador do ataque terrorista [de 7 de outubro] cujos capangas decapitaram nossos homens, estupraram nossas mulheres, queimaram bebês vivos. Nós o eliminamos. E estamos continuando nossa batalha com outros terroristas representantes do Irã. Nós vamos vencer esta guerra.”

Netanyahu classificou a tentativa de assassiná-lo como “um grave erro”.

Segundo as autoridades israelenses, terroristas do Hezbollah, grupo aliado do Irã, lançaram no sábado um drone contra a residência do primeiro-ministro. 

“A tentativa do representante do Irã, o Hezbollah, de assassinar a mim e a minha esposa hoje foi um grave erro. Isso não vai me deter nem ao Estado de Israel de continuar nossa guerra justa contra nossos inimigos para garantir nosso futuro”, escreveu Netanyahu no X.

Militares israelenses afirmaram que o drone foi lançado a partir do Líbano. Outros dois drones que entraram no espaço aéreo israelense foram interceptados.

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A morte de Sinwar

Eliminado na quarta-feira, 16, durante uma patrulha de rotina das Forças de Defesa de Israel no sul da Faixa de Gaza, o líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto depois que o prédio em que estava desabou sobre ele. 

O líder terrorista estava foragido desde o massacre de 7 de outubro de 2023, que deixou mais de 1.200 mortos em Israel e sequestrou 250 pessoas. 

Apesar do impacto da morte de Sinwar, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva contra o Hamas continuará. 

“Hoje, o mal sofreu um duro golpe, mas a missão ainda não está concluída”, disse Netanyahu, reiterando que a prioridade de Israel é a libertação dos reféns em Gaza. Cerca de 101 reféns ainda estão nas mãos do Hamas, e pelo menos um terço deles são dados como mortos.

A morte de Sinwar marca o maior golpe contra a liderança do Hamas desde o início da guerra, e ocorre três semanas após Israel ter eliminado o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo no Líbano.