O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), criticou neste domingo, 19, a Autoridade Palestina pela acusação sem evidências de que Israel matou seus próprios civis em 7 de outubro.

“Hoje, a Autoridade Palestina em Ramallah disse algo totalmente absurdo. Negou que tenha sido o Hamas quem cometeu o horrível massacre no festival perto de Gaza”, disse em declaração em vídeo divulgada nas redes sociais.

“Na verdade, acusou Israel de realizar aquele massacre. Esta é uma inversão completa da verdade.”

Netanyahu disse que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, “que no passado negou a existência do Holocausto, hoje nega a existência do massacre do Hamas e isso é inaceitável”.

Como mostramos, o presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu no sábado a ideia de que a Autoridade Palestina deveria governar a Faixa de Gaza depois da guerra.  Netanyahu voltou a rejeitar a proposta:

“O meu objectivo é que no dia seguinte à destruição do Hamas, qualquer futura administração civil em Gaza não negue o massacre, não eduque os seus filhos para se tornarem terroristas, não pague pelos terroristas e não diga aos seus filhos que o seu objectivo final na vida é ver a destruição e dissolução do Estado de Israel”, disse. 

“Isso não é aceitável e não é o caminho para alcançar a paz.”