Naufrágio na Tunísia mata 13 migrantes sudaneses
Descubra a tragédia na Tunísia, onde 13 migrantes sudaneses perderam suas vidas tentando alcançar a Europa. Saiba mais sobre este dramático incidente e as circunstâncias alarmantes das migrações no Mediterrâneo.
Pelo menos 13 migrantes sudaneses morreram e outros 27 estão desaparecidos após o naufrágio de um barco na costa da Tunísia, segundo informações de um oficial do país. Do total de pessoas a bordo, apenas duas conseguiram sobreviver. As operações de busca pelos desaparecidos continuam.
Este é apenas o mais recente desastre envolvendo migrantes que tentam fazer a perigosa travessia pelo Mediterrâneo, partindo da África em busca de uma nova vida na Europa.
O Sudão mergulhou numa guerra civil há cerca de 10 meses, forçando pelo menos nove milhões de pessoas a fugirem de seus lares. A maioria encontrou refúgio em partes mais seguras do país ou em estados vizinhos.
Aumento significativo na tentativa de cruzar o Mediterrâneo
Ano passado, mais de 2.270 migrantes perderam a vida na tentativa de cruzar o Mediterrâneo central. Isto representa um aumento de 60% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações.
Com o objetivo de combater a imigração irregular, a União Europeia (UE) assinou um acordo com a Tunísia no último ano. O trato inclui um aporte financeiro de 118 milhões de dólares (equivalente a 90 milhões de libras) destinados à contenção do contrabando, fortalecimento das fronteiras e à repatriação de migrantes.
Investigações sobre o incidente
O mais recente naufrágio ocorreu após a embarcação partir de Jebiniana, uma pequena cidade perto de Sfax. Farid Ben Jha, porta-voz judicial na cidade tunisiana de Monastir, informou que uma investigação está em andamento para apurar as circunstâncias do incidente.
Segundo ele, é provável que os migrantes tenham sido “explorados em um caso de tráfico humano ou na formação de um grupo criminoso para chegar à Europa ilegalmente“.
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