NASA lança satélites para revolucionar estudos climáticos no Ártico e Antártida
Satélites Prefire lançados pela NASA estudam emissões de calor no Ártico e Antártida, crucial para modelos climáticos.
Na madrugada de sábado, a Nasa iniciou uma nova fase de estudos climáticos com o lançamento do primeiro de dois satélites destinados à pesquisa das emissões de calor terrestre no Ártico e na Antártida. A operação foi conduzida na Nova Zelândia, utilizando a tecnologia do foguete Rocket Lab Electron.
O que são os satélites Prefire e qual sua missão?
Os satélites, parte da missão chamada Energia Polar Radiante no experimento Far-InfraRed (Prefire), são do tamanho de uma caixa de sapatos e estão equipados com sensores de calor de última geração. Sua principal função é medir a quantidade de calor que é perdida para o espaço nessas regiões polares, uma variável crítica para entender as mudanças climáticas.
Como os satélites Prefire podem melhorar as previsões climáticas?
Medir o calor irradiado no Ártico e na Antártida é essencial para aprimorar modelos climáticos globais. Esses dados ajudarão cientistas a prever com mais precisão os impactos futuros da crise climática em aspectos como níveis do mar, temperaturas globais e a distribuição de neve e gelo.
Detalhes do lançamento e operação dos satélites Prefire
O satélite decolou às 4h42, horário de Brasília, do complexo de lançamento oceânico Rocket Lab em Mahia. Menos de uma hora após o lançamento, a Rocket Lab confirmou o sucesso da operação. A Nasa anunciou que a data de lançamento do segundo satélite será divulgada em breve, antecipando que ambos operarão em órbitas quase polares assíncronas—uma configuração que permitirá coletar dados com alta frequência.
A missão Prefire integra a série de esforços científicos destinados a entender melhor como componentes atmosféricos como nuvens e vapor de água contribuem para a retenção de calor na Terra, impedindo que este seja emitido para o espaço. Estes satélites oferecem uma perspectiva inédita e vital para entender as dinâmicas térmicas globais e regionais, influenciando diretamente na capacidade global de resposta às mudanças climáticas.
Este avanço tecnológico e científico marca um momento significativo na pesquisa climática, reforçando a importância de investimentos contínuos em tecnologia espacial e colaborações internacionais para combater as adversidades provocadas pelas mudanças climáticas.
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