
Após perder patrocínio, Musk: "Quem defender genocídio será suspenso"
Rede social abriu espaço para discursos antissemitas disfarçados de defesa aos direitos humanos dos cidadãos da Palestina
Proprietário da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, o bilionário Elon Musk (foto) afirmou que a plataforma não tolerará nenhum discurso de promoção de “genocídio de qualquer grupo”.
A publicação veio um dia após Musk endossar o antissemitismo em sua rede social.
“Sob o risco de constatar o óbvio, qualquer um defendendo o genocídio de qualquer grupo será suspenso desta plataforma”, publicou Musk nesta sexta-feira, 17 de novembro.
A rede social abriu espaço para discursos antissemitas disfarçados de defesa aos direitos humanos dos palestinos, no contexto da atual ofensiva militar de Israel contra o grupo terrorista Hamas.
Dentre os usuários que já promoveram antissemitismo nas redes, está o próprio Musk.
Um usuário da plataforma X compartilhou um post da Fundação para o Combate ao Antissemitismo, no qual um pai confronta o filho por postar “Hitler estava certo” nas redes sociais. “Para os covardes que se escondem atrás do anonimato da internet e postam ‘Hitler estava certo”. Você tem algo que quer dizer? Por que você não diz isso na nossa cara?”.
A isso, outro usuário, respondeu: “As comunidades judaicas têm promovido o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles.” Em resposta, Musk escreveu: “Você disse a verdade”.
A empresa de computação IBM suspendeu publicidade no X após polêmica de Musk na quinta-feira, 16 de novembro. A Apple também suspendeu sua publicidade.
Caso aprovado, seu comentário será publicado em até 4 minutos.
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