Movimentos leais a Evo prometem defender “vitória” do presidente
Com a contagem dos votos das eleições na Bolívia interrompida pelo Tribunal Superior Eleitoral, movimentos sociais leais ao governo de Evo Morales prometeram hoje defender o que seria uma vitória do presidente no primeiro turno. Eles convocaram uma manifestação para amanhã e falaram em bloquear estradas e "tomar ações para defender a democracia". "Eles ganharam cargos na máquina estatal e receberam verbas de fundos públicos ao longo de vários anos. Como devem lealdade ao governo, esses grupos costumam aparecer quando são requisitados em momentos de crise", diz à Crusoé o cientista político boliviano Carlos Cordero...
Com a contagem dos votos das eleições na Bolívia interrompida pelo Tribunal Superior Eleitoral, movimentos sociais leais ao governo de Evo Morales prometeram hoje defender o que seria uma vitória do presidente no primeiro turno. Eles convocaram uma manifestação para amanhã e falaram em bloquear estradas e “tomar ações para defender a democracia”.
“Eles ganharam cargos na máquina estatal e receberam verbas de fundos públicos ao longo de vários anos. Como devem lealdade ao governo, esses grupos costumam aparecer quando são requisitados em momentos de crise”, diz à Crusoé o cientista político boliviano Carlos Cordero.
“Eles cumprem o mesmo papel dos coletivos que andam armados de moto na Venezuela, dos grupos de choque em Cuba e dos paramilitares na Nicarágua”, afirma o cientista político e sociólogo boliviano Carlos Sanchez Berzain, diretor do Instituto Interamericano para a Democracia. “São grupos agressivos que já produziram vários atos sangrentos.”
Leia a reportagem de Duda Teixeira:
Movimentos sociais prometem defender a ‘vitória’ de Evo Morales na Bolívia
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