Morre homem que ateou fogo em si mesmo durante julgamento de Trump
Antes de atear fogo no próprio corpo, Maxwell Azzarello, de 37 anos, lançou panfletos com teorias conspiratórias
Morreu o homem que ateou fogo em si mesmo em frente ao tribunal onde o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava sendo julgado pelo caso da atriz pornô, na sexta-feira, 19.
Maxwell Azzarello, de 37 anos, chegou a Nova York no início da semana. Antes de atear fogo no próprio corpo, ele lançou panfletos com teorias conspiratórias.
Segundo relatos de testemunhas no local, o homem já estava presente nas imediações do tribunal há vários dias, portando panfletos intitulados “A Verdadeira História do Mundo”.
Em um movimento repentino, antes de atear fogo ao próprio corpo, ele lançou os panfletos ao ar. Policiais e civis tentaram apagar as chamas com casacos e extintores de incêndio. Quatro agentes sofreram ferimentos leves devido à exposição ao fogo.
Quem era Maxwell Azzarello?
O homem que ateou fogo ao próprio corpo foi identificado como Maxwell Azzarello, de 37 anos. Ele era natural de St. Augustine, no estado da Flórida, e teria chegado a Nova York no início da semana sem que a família soubesse.
Na sexta-feira, 19, ele publicou um documento na plataforma Substack onde explicava as suas motivações:
“Este ato extremo de protesto visa chamar a atenção para uma descoberta urgente e importante: Somos vítimas de um golpe totalitário, e o nosso próprio governo (juntamente com muitos dos seus aliados) está prestes a nos atingir com um golpe mundial fascista apocalíptico”, escreveu.
Os panfletos com teorias conspiratórias lançados antes de ele atear fogo ao próprio corpo baseiam-se em “informações sobre um esquema Ponzi”, em que o homem defendia que “algumas das nossas instituições de ensino locais são fachadas para a máfia”, segundo a NBC News.
Julgamento de Trump
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump enfrenta acusações de falsificação de registros comerciais. Estas foram supostamente manipuladas para ocultar um pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels antes das eleições de 2016, que Trump eventualmente venceu.
Os promotores alegam que esse ato tinha o objetivo de influenciar ilegalmente o resultado eleitoral. Trump, por outro lado, nega todas as acusações.
Ainda não está claro se os procedimentos judiciais continuarão sem interrupções após o incidente de sexta.
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