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Mercedes-Benz pede redução de tarifas de carros elétricos

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 17.03.2024 12:00 comentários
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Mercedes-Benz pede redução de tarifas de carros elétricos

A gigante Mercedes-Benz entrou em uma briga com a União Europeia para reduzir as tarifas dos carros importados da China.

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Mercedes-Benz pede redução de tarifas de carros elétricos
Fonte: divulgação / Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz apresentou um pedido à União Europeia para reduzir as tarifas aplicadas aos carros elétricos importados da China. Em declarações ao jornal Financial Times, o CEO da empresa, Ola Källenius, sublinhou que esta medida é essencial para melhorar a qualidade dos produtos europeus a longo prazo. Källenius reiterou ainda que um maior protecionismo é contra-produtivo — uma abordagem contrária à Comissão Europeia que atualmente avalia a possibilidade de aumentar essas tarifas.

A importância da concorrência direta

Segundo Källenius, a presença de empresas chinesas no mercado europeu é apenas uma “progressão natural da competição” que deve ser acolhida com melhorias no desempenho dos produtos europeus e não com restrições ao comércio. Embora reconheça as preocupações de marcas francesas como a Stellantis e a Renault relativamente à competição chinesa, o executivo ressalta que a Mercedes-Benz não compartilha desse entendimento. Além disso, indicou também que uma eventual resposta negativa por parte dos consumidores chineses poderia prejudicar a indústria automobilística alemã

A presença da China no mercado global de automóveis

Källenius defende a competitividade do mercado em vez de tarifas protecionistas, afirmando que as melhores empresas chinesas não pedem proteção, mas sim, uma competição justa. Mais de 33% das vendas da Mercedes-Benz são feitas na China, um sinal claro do peso desse mercado para a fabricante alemã. Aliás, dois dos acionistas principais da empresa são as fabricantes chinesas Geely e SAIC.

Protecionismo: uma estratégia equivocada?

Com base na história econômica recente, Källenius argumenta que recorrer ao protecionismo é um erro. Ele relembra o “milagre econômico da China” que tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza justamente através da abertura de mercados. Segundo ele, acreditar no protecionismo como uma estratégia de sucesso a longo prazo é ignorar as lições da História.

O futuro da indústria automobilística na Europa

Finalmente, Källenius acredita que, no lugar do protecionismo, deve-se buscar um “campo de jogo nivelado”. Ademais, opina que ao invés de tarifas mais altas ou proteções excessivas, o bloco deve priorizar a criação de “situações econômicas de ganha-ganha”. Com franqueza, ele adverte: “Vivemos em um mundo pragmático e percebemos que há algumas expectativas em relação à regra geral da economia de mercado… Mas se buscarmos nossa fortuna no aumento do protecionismo, estamos indo pelo caminho errado.

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