Mario Sabino na Crusoé: O marquês que sacou a Rússia
Em sua coluna para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta (18), Mario Sabino (foto) relembra o Marquês de Custine, aristocrata francês que escreveu em 1839 um livro até hoje útil para entender a Rússia...
Em sua coluna para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta (18), Mario Sabino (foto) relembra o Marquês de Custine, aristocrata francês que escreveu em 1839 um livro até hoje útil para entender a Rússia.
“Putin cresceu alimentado pelas potências ocidentais (…), mas também pela servidão voluntária dos russos, as poucas exceções confirmando a balalaica geral. Quando ocorreram grandes revoltas por lá, elas foram apenas para trocar de tirano. Essa servidão foi identificada pelo Marquês de Custine, com uma precisão que julgo preciosa, no seu livro de 1839 sobre o país que visitou:
‘Na Rússia, o medo substitui, isto é, paralisa o pensamento. Esse sentimento, quando reina só, pode apenas produzir aparências de civilização. Onde a liberdade falta, faltam a alma e a verdade.’
O Marquês de Custine também antecipou Lenin, Stalin e Vladimir Putin, este último com a sua máquina de produção de fake news, compra de políticos ocidentais e interferência em eleições democráticas e na política interna dos países:
‘A Rússia vê na Europa uma presa que lhe será entregue cedo ou tarde pelas nossas dissensões’.”
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