María Corina: “A liberdade da Venezuela é causa global”
Para a líder da oposição venezuelana, os protestos ao redor do mundo representaram um “marco fundamental”
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (foto), afirmou neste domingo, 18 de agosto, que os protestos ao redor do mundo para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a divulgar as atas eleitorais representou um “marco fundamental” na luta contra o resultado oficial das eleições presidenciais.
“Demonstramos que a Venezuela está unida como nação. (…) Não há distância, nem tempo que possa nos separar. Demonstramos que a liberdade da Venezuela é uma causa global. Cidadãos de todo o mundo assumiram a importância da nossa luta e nos acompanharão até o fim”, escreveu no X.
Como mostramos, milhares de venezuelanos saíram às ruas no sábado, em várias cidades da América Latina, Estados Unidos e Europa para pressionar as autoridades eleitorais, controladas pelo chavismo, a divulgar as atas de 28 de julho.
Foram registradas manifestações no Canadá, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguai e Peru. A oposição denuncia a fraude eleitoral do ditador Nicolás Maduro e afirma que o vencedor do pleito foi o ex-diplomata Edmundo González Urrutia.
Em Madri, milhares de manifestantes se reuniram na praça Puerta del Sol para expressar seu apoio aos líderes da oposição na Venezuela e em protesto contra o regime de Maduro. Os organizadores acreditam que o protesto na capital da Espanha foi o mais numeroso dos mais de 300 atos ao redor do mundo.
Os atos mundiais foram convocados pela maior aliança de oposição da Venezuela, a Plataforma de Unidade Democrática (PUD), liderada por María Corina Machado.
Venezuelanos que vivem no Brasil, na Colômbia e no México também saíram às ruas para criticar a posição dos governos desses três países, que propõem uma negociação com o ditador Nicolás Maduro.
Os manifestantes exibiram cópias das atas eleitorais apresentadas pela oposição, que dão 67% dos votos a Edmundo González e apenas 30% ao ditador venezuelano.
Maduro foi proclamado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, para um terceiro mandato com 52% dos votos, contra 43% de Edmundo González.
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