Mar Vermelho em chamas: Hutis desafiam EUA e Israel com ataque inédito
Os Hutis (ou Houthis) do Iêmen, aliados do Irã e do Hamas, lançaram na noite de terça-feira, 9, seu ataque mais ousado no Mar Vermelho, desafiando as forças militares dos EUA, do Reino Unido e de Israel.
Os Hutis (ou Houthis) do Iêmen, aliados do Irã e do Hamas, lançaram na noite de terça-feira, 9, seu ataque mais ousado no Mar Vermelho, desafiando as forças militares dos EUA, do Reino Unido e de Israel.
Num movimento audacioso, os rebeldes xiitas realizaram um ataque inédito mirando navios comerciais com alegadas ligações com Israel. Foram 18 drones, dois mísseis de cruzeiro e um míssil, prontamente interceptados por caças F/A-18 dos EUA e embarcações do Reino Unido, incluindo o destroier HMS Diamond. Não há notícia de danos ou ferimentos.
Esse incidente, ocorrido nas proximidades dos portos iemenitas de Hodeida e Mokha, marca um aumento exponencial na intensidade e na ousadia dos ataques hutis. Um porta-voz dos rebeldes afirmou que o alvo era um navio americano ligado a Israel.
A sequência de ataques dos hutis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações hutis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
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