Mãe de Navalny recebe corpo do opositor russo
Porta-voz de Navalny afirmou, porém, não saber se as autoridades russas irão interferir no funeral

A porta-voz de Alexei Navalny (foto) confirmou neste sábado, 24, nas redes sociais, que o corpo do opositor russo foi entregue à mãe.
Em publicação nas redes sociais, Kira Yarmysh afirmou, porém, não saber se as autoridades russas irão interferir para que o funeral seja realizado “como a família quer e como Alexei merece”.
“O corpo de Alexei foi entregue à sua mãe. Muito obrigado a todos os que exigiram conosco”, escreveu Kira Yarmysh em publicação no X.
A liberação do corpo ocorreu mais de uma semana depois da morte de Navalny. O opositor russo, de 47 anos, era a figura de oposição mais proeminente na Rússia e morreu enquanto cumpria pena em uma colônia penal russa. O Kremlin fingiu não ter nada a ver com a morte.
O cinismo de Lula sobre a morte de Navalny
Questionado sobre a morte de Alexei Navalny, o presidente Lula criticou no domingo, 18, a “pressa” para a resolução do caso.
“Para que essa pressa de acusar alguém? Sabe há quantos anos estou esperando o mandante do crime da Marielle [Franco]? Seis, e não estou com pressa de dizer quem foi, não quero especulação”, afirmou o petista durante entrevista coletiva na Etiópia.
Sanções pós-morte de Navalny
Na quinta-feira, 22, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, confirmou que o governo dos Estados Unidos aplicará novas sanções à Rússia por causa da morte do opositor.
“Fiquem ligados, novas sanções estão a caminho”, disse o secretário. “Perseguir, envenenar e aprisionar um homem fala muito alto não sobre a força da Rússia, sob Putin, mas sobre sua fragilidade.”
Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou que o governo britânico, em coordenação com aliados, está considerando todas as opções para responsabilizar a Rússia pela morte do líder opositor.
Navalny, que dedicou sua vida à causa da liberdade na Rússia, faleceu após retornar à sua terra natal sabendo dos riscos que corria – uma atitude que Sunak descreveu como um dos atos mais corajosos do século XXI.
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