O Líder Supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, causou indignação e com postagens na rede social X, elogiando a “resistência palestina” nas universidades ocidentais e incitando a violência pelo apoio ao Hamas. Ele ainda pede aos estudantes que estudem o Corão, livro sagrado do islamismo.

Ali Khamenei também fala numa “elite sionista mundial”, num tom que ecoa tradicionais teorias conspiratórias antissemitas, muitas delas amplamente utilizadas pelo nazismo. A ideias de um mundo “controlado” por judeus malévolos e pelo “capitalismo sionista” é antissemita na essência.

Suas declarações foram amplamente condenadas por figuras políticas e organizações ao redor do mundo. Alguns perfis também destacaram a constatação de que os estudantes servem, na prática, como aliados do terrorismo.

Khamenei utilizou sua conta na rede social X para desinformar, perguntando se “ajudar” a “nação palestina” seria considerado um ato de terrorismo, relativizando o patrocínio que seu país faz da barbárie realizada pelo Hamas e similares. Em uma postagem, o aiatolá afirmou: “Ajudar a nação palestina e fortalecê-la é um ato de terrorismo?”

Ele também se dirigiu diretamente aos estudantes universitários nos EUA, aconselhando-os a se familiarizarem com o Alcorão, uma admissão involuntária de que há uma ligação direta entre certas interpretações religiosas do islã e o terror.

A resposta às declarações de Khamenei foi imediata. Tim Scott, senador dos EUA, expressou sua indignação no X: “Isso deveria ser claro como o dia, mas se você está do lado deste homem – o líder de um regime terrorista que mata seu próprio povo – você está do lado errado da história.”

A organização Israel War Room condenou a mensagem de Khamenei: “Quando você dá armas aos palestinos para fazer terrorismo, você está ajudando o terrorismo, espero que isso ajude.”

Apoiar as causas de Khamenei nas universidades americanas tem gerado grande preocupação. De acordo com analistas, muitos estudantes universitários estão sendo utilizados como “idiotas úteis” ao apoiar ideologias extremistas sob a falsa premissa de combater o imperialismo e o colonialismo.

Kristian Niemietz, em um artigo para o The Telegraph, afirma que esses estudantes frequentemente romantizam grupos terroristas como o Hamas sem compreender as complexas realidades históricas e políticas envolvidas. Lorrie Goldstein, do Toronto Sun, destaca que Hamas utiliza táticas de “Taqiyya” – uma justificativa religiosa para mentir aos inimigos em guerra – para enganar e manipular esses jovens apoiadores ocidentais, que acabam defendendo causas baseadas em informações distorcidas e propagandas enganosas.

Elon Musk, proprietário da rede X, criticou duramente Khamenei em uma postagem de outubro de 2023, afirmando que o líder iraniano estava “alimentando o ódio” e que sua verdadeira intenção é a “erradicação de Israel”.

As postagens de Ali Khamenei são uma clara tentativa de incitar, relativizar e justificar o terrorismo, utilizando a plataforma das redes sociais para mobilizar apoio e espalhar ideologias genocidas.

• Diz uma das postagens do aiatolá:

“Caros estudantes universitários dos Estados Unidos da América, vocês estão do lado certo da história.”