Líder holandês declara apoio incondicional a Israel
Wilders defende Israel no Parlamento, criticando grupos islâmicos e reforçando solidariedade
O líder da direita holandesa, Geert Wilders, fez um discurso inflamado nesta quarta-feira, 23, em apoio a Israel no parlamento holandês. Wilders, conhecido por suas opiniões sobre o Islã, reiterou seu apoio inabalável ao Estado de Israel.
“Eu vivi em Israel por um tempo, há muito tempo. Eu também vi”, afirmou Wilders. “Naquela época, os terroristas entravam da Jordânia. Eu experimentei o que é quando esses terroristas atravessam a fronteira e como você tem que se proteger em abrigos antiaéreos. E como então o exército, com helicópteros e bombas de magnésio, procurava onde as pessoas estavam, para proteger sua população”.
Wilders destacou que a hostilidade de grupos islâmicos como Hamas, Jihad Islâmica e Hezbollah é baseada no ódio e na negação do direito de existência do Estado judeu. “Eles estão sendo atacados por pessoas que não querem que um país e um povo existam”, declarou ele. “Isso não é o que Israel faz. Israel coloca os árabes no Knesset, no parlamento. Em Israel, eles são cidadãos de pleno direito, que estão melhores vivendo em Israel do que nos territórios palestinos”.
Ele reforçou que, para ele e seu partido político, não há dúvida de com quem se solidarizar. “Estamos com o povo judeu, que está lutando por sua existência, ou estamos com extremistas islâmicos, escória terrorista que quer exterminá-los? E eu digo a você, até o fim, eu apoio o Estado de Israel”.
Após vencer as eleições em novembro, Wilders e seu Partido para a Liberdade (PVV) não conseguiram formar um governo por vários meses. Na semana passada, porém, ele anunciou um acordo para formar um novo governo em coalizão com o VVD, partido de centro-direita do primeiro-ministro Mark Rutte, o novo partido NSC e o partido dos agricultores BBB, conquistando uma maioria forte de 88 assentos na Câmara Baixa de 150 lugares.
Wilders, que é um defensor fervoroso de Israel, também é conhecido por suas opiniões duras sobre o Islã, tendo prometido anteriormente fechar mesquitas e “banir o Alcorão” em seu manifesto partidário. Suas posições já causaram indignação no mundo muçulmano e ameaças de morte que o obrigaram a viver sob proteção 24 horas por dia.
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