Mahmoud Khalil, líder dos protestos anti-Israel na Universidade Columbia, foi preso no sábado, 9, por agentes da imigração dos Estados Unidos. Segundo sua advogada, Amy Greer, ele pode ter seu visto e seu green card revogados.

Khalil se formou em dezembro, mas continuava morando em um apartamento da universidade, aproveitando uma política que permite que estudantes permaneçam na moradia estudantil após a graduação.

Ele seguia ativo em manifestações e foi visto recentemente segurando um megafone na entrada da Biblioteca Milstein, no Barnard College, durante a ocupação do prédio.

O protesto incluiu panfletos atribuídos ao “Escritório de Mídia do Hamas”, um dos quais justificava os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que deixaram 1.200 mortos e 251 reféns.

Manifestantes também distribuíram imagens do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto em um bombardeio israelense no Líbano.

A Universidade Columbia declarou que não coopera com agentes da imigração sem mandado judicial e reafirmou o “compromisso” com a comunidade acadêmica.

Já os apoiadores de Khalil classificaram sua prisão como um ato de perseguição política e iniciaram uma petição por sua libertação, que já reuniu mais de 349 mil assinaturas.

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