Leonardo Barreto na Crusoé: Oppenheimer pede: “toca Raul”!
Muito antes de Raul Seixas escrever a canção “Gita”, na qual ele se define como sendo o “início, o fim e o meio”, o poema hindu já havia entrado para a história ocidental ao servir de pano de fundo para a épica história do físico norte-americano J. Robert Oppenheimer...
Muito antes de Raul Seixas escrever a canção “Gita”, na qual ele se define como sendo o “início, o fim e o meio”, o poema hindu já havia entrado para a história ocidental ao servir de pano de fundo para a épica história do físico norte-americano J. Robert Oppenheimer, que liderou a criação da bomba atômica em uma corrida contra alemães e soviéticos durante a Segunda Guerra. A detonação do primeiro teste, que foi batizado com o título de outro poema — “Trinity” (trindade), de John Donne —, pariu a morte na sua dimensão mais extensa e fez com que Oppenheimer, no momento do espanto, recorresse aos versos em sânscrito antigo para tratar da sua própria condição como recém-chegado “destruidor de mundos”.
O filme que conta a saga da bomba e de Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, foca no drama interior do físico, que secundariza a dor das centenas de milhares de vidas japoneses apagadas nos clarões das explosões de Hiroshima e Nagasaki. As perguntas que permeiam o personagem, mas que podem ser feitas a toda a humanidade, indagam como deve ter sido para os cientistas carregar a responsabilidade de trazer uma nova era de terror global (…)
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