O Antagonista

La Niña ameaça América Latina com furacões e secas

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.07.2024 20:01 comentários
Mundo

La Niña ameaça América Latina com furacões e secas

O fenômeno La Niña chega com força e pode causar desastres climáticos na América Latina. Prepare-se para a temporada de furacões e conheça os impactos deste resfriado oceânico que altera o clima global.

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.07.2024 20:01 comentários 1

Recentemente, especialistas da Organização Meteorológica Mundial emitiram um alerta para a América Latina e o Caribe a se prepararem para o advento do fenômeno La Niña. Este padrão climático, conhecido por iniciar com temperaturas oceânicas mais frias que o normal na região central e oriental do Pacífico Equatorial, tem profundas conexões com mudanças extremas no clima, como secas e enchentes severas, além de um aumento na frequência de furacões na região do Caribe.

O primeiro furacão da temporada de 2024 do Atlântico, o Furacão Beryl, já demonstra sinais preocupantes ao atingir a categoria máxima da Escala Saffir-Simpson tão cedo no ano. Este evento marca um início precoce e agressivo da temporada de furacões, que segundo especialistas, será altamente ativa e potencialmente devastadora devido à influência do La Niña.

Por que La Niña afeta tão intensamente o clima?

O La Niña influencia significativamente o clima porque modifica padrões de temperatura e circulação atmosférica, tanto na América Latina quanto a nível global. Esse resfriamento anormal nas águas do Pacífico leva a uma maior variabilidade climática, alternando rapidamente entre extremos de chuva e períodos de seca.

Quais foram os impactos anteriores do La Niña?

De acordo com José Luis Stella, do Centro Regional de Clima para a América do Sul, a última ocorrência do evento La Niña, que durou cerca de três anos até recentemente, foi responsável por secas históricas em várias partes da América do Sul. Stella destaca a urgência em compreender que o fenômeno agora está mudando novamente para La Niña após um breve período de El Niño, que é quando há um aquecimento das águas do Pacífico.

Como La Niña e El Niño alternam e afetam a economia regional?

La Niña e El Niño são fenômenos climáticos que geralmente se alternam e podem durar de nove a doze meses, ocorrendo aproximadamente a cada dois a sete anos. Essas mudanças não possuem um calendário fixo, o que dificulta previsões de longo prazo. A grande variabilidade climática afeta diretamente as culturas agrícolas da região, como trigo, arroz e milho, gerando prejuízos econômicos significativos para as economias locais.

Em suma, a recorrência do La Niña exige uma observação cuidadosa e uma resposta rápida dos países afetados para mitigar os impactos climáticos extremos. A situação destaca a importância de políticas de prevenção e estratégias adaptativas que possam proteger as populações e as infraestruturas críticas dos severos caprichos deste fenômeno climático.

  • O fenômeno La Niña traz temperaturas mais frias no Pacífico e afeta o clima global.
  • Os impactos incluem aumento da frequência de furacões e severas mudanças entre períodos de seca e chuva intensa.
  • Os eventos de La Niña e El Niño alternam generalmente cada dois a sete anos sem um calendário específico.

O entendimento e o estudo contínuo desses padrões são essenciais para que governos e organizações possam planejar melhor suas ações e minimizar os danos ambientais e econômicos nas regiões afetadas.

Mais Lidas

1

Ministério lista marcas de café que devem ser evitadas

Visualizar notícia
2

PSG oferece R$ 1,5 bilhão por Lamine Yamal, do Barcelona

Visualizar notícia
3

Novas regras do futebol entram em vigor

Visualizar notícia
4

França: triunfo nacional-populista e ameaça extremista à esquerda

Visualizar notícia
5

STF virou o monstro de Frankenstein

Visualizar notícia
6

Bellingham é investigado pela UEFA por comemoração

Visualizar notícia
7

Donos do Boston Celtics vendem equipe por 25 bilhões

Visualizar notícia
8

Empresário diz que pediu para Neymar não ir para o PSG

Visualizar notícia
9

‘Gilmarpalooza’ é criticado em revista de Portugal como “orgia de promiscuidade”

Visualizar notícia
10

Família de Neymar acumula dívidas apesar de fortuna bilionária

Visualizar notícia

Tags relacionadas

América Latina La Niña
< Notícia Anterior

Fecha o Koo no Brasil

03.07.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

"Bizarro", diz colunista português sobre 'Gilmarpalooza'

03.07.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (1)

Marcelo Augusto Monteiro Ferraz

2024-07-04 00:28:28

Resfriado oceânico?! O oceano tem pulmão, ouvido, nariz e garganta?! Tomara que não venha a pneumonia!


Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Putin demonstra interesse em se aproximar do novo Irã

Putin demonstra interesse em se aproximar do novo Irã

06.07.2024 10:15 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Herdeira do Walmart se junta a bilionários para pedir que Biden desista

Herdeira do Walmart se junta a bilionários para pedir que Biden desista

06.07.2024 08:55 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Bolívia formaliza adesão ao Mercosul

Bolívia formaliza adesão ao Mercosul

06.07.2024 08:00 1 minuto de leitura
Visualizar notícia
Reformista Masoud Pezeshkian é o novo presidente do Irã

Reformista Masoud Pezeshkian é o novo presidente do Irã

06.07.2024 07:07 2 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.