Kremlin faz promessa difícil de acreditar sobre eleições dos EUA Kremlin faz promessa difícil de acreditar sobre eleições dos EUA
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Kremlin faz promessa difícil de acreditar sobre eleições dos EUA

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4 minutos de leitura 06.03.2024 13:56 comentários
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Kremlin faz promessa difícil de acreditar sobre eleições dos EUA

Governo russo prometeu que não vai se intrometer nas eleições americanas, apesar de Putin ter Donald Trump como seu favorito no páreo

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Kremlin faz promessa difícil de acreditar sobre eleições dos EUA
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O Kremlin afirmou nesta quarta-feira, 6, que a Rússia não interferirá nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrerão em novembro deste ano. Além disso, o governo russo rejeitou as conclusões americanas de que Moscou teria orquestrado campanhas para influenciar as eleições de 2016 e 2020.

Durante uma palestra sobre estereótipos da Rússia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia nunca interferiu nas eleições nos Estados Unidos e que não pretende fazê-lo desta vez. “Não ditamos a ninguém como viver, mas não queremos que outros nos ditem“, afirmou Peskov.

O porta-voz também ressaltou que qualquer tentativa de interferência externa nas eleições presidenciais da Rússia, que ocorrerão ainda este mês, será evitada. Segundo Peskov, a Rússia não se importa com as críticas ocidentais à votação, pois é esperado que o presidente Vladimir Putin seja reeleito.

Interferência russa em eleições dos EUA

Segundo a Reuters, documentos apontam para a interferência russa nas eleições dos Estados Unidos. Em 2019, um relatório do conselheiro Robert S. Mueller concluiu que a Rússia havia interferido nas eleições presidenciais de 2016 de forma abrangente e sistemática. Além disso, a inteligência americana acredita que houve interferência russa nas eleições de 2020.

No ano passado, o gabinete do diretor de Inteligência Nacional dos EUA divulgou um relatório afirmando que o presidente russo, Vladimir Putin, havia autorizado operações de influência com o objetivo de prejudicar a candidatura de Joe Biden e apoiar Donald Trump, além de minar a confiança pública nas eleições democráticas em todo o mundo.

Putin na torcida por Trump, de novo

Como mostrou Crusoé no ano passado, o presidente russo disse que está na esperança de que Donald Trump se torne novamente o presidente dos Estados Unidos. Os dois se encontraram algumas vezes quando o republicano era o chefe de governo americano. A revista também expôs tentativa do governo russo de manipular a opinião no Brasil.

Ouvimos Trump dizer que resolveria os problemas mais graves em poucos dias, incluindo a crise ucraniana. Bem, isso não pode nos trazer nada além de felicidade. Isso é bom“, disse Putin durante um encontro sobre economia em Vladivostok

Com o democrata Joe Biden dando forte apoio ao presidente Volodymyr Zelensky para defender a Ucrânia da invasão russa, Putin torce para um retorno do republicano, um isolacionista que prometia tirar os Estados Unidos das “guerras sem fim“.

Na época, o russo também atacou os processos criminais contra Trump, dizendo que as ações mostram a podridão do sistema político americano. “Os americanos não podem querer ensinar aos outros sobre a democracia. Tudo o que está acontecendo com Trump é a perseguição de um rival político por razões políticas. E isso está sendo feito bem na frente do público americano e de todo mundo. Eles simplesmente estão expondo seus problemas internos“, disse Putin.

Rússia x Estados Unidos

As tensões entre Rússia e Estados Unidos têm se intensificado nos últimos anos. A guerra na Ucrânia foi um dos principais fatores que desencadearam a crise nas relações entre os dois países. Putin alertou que o envio de tropas americanas para combater na Ucrânia poderia resultar em uma guerra nuclear.

Peskov afirmou que as relações entre Rússia e Estados Unidos provavelmente nunca estiveram piores. No entanto, ele ressaltou que a Rússia não considera os americanos como inimigos e destacou a responsabilidade das duas maiores potências nucleares do mundo em garantir a segurança estratégica global.

Sanções do Ocidente

Sobre as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, Peskov disse que elas não prejudicam o país. Pelo contrário, segundo ele, as sanções levaram a uma mobilização interna da economia e da sociedade russa. O porta-voz citou o crescimento econômico de 3,6% registrado pela Rússia no ano passado como prova de que as sanções falharam.

Questionado sobre o futuro da Rússia, Peskov admitiu que não será fácil, já que as placas tectônicas da geopolítica estão em constante mudança. No entanto, ele enfatizou que a Rússia continuará aberta ao mundo.

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