Kremlin celebra reeleição de Putin e ignora críticas de Washington
O governo russo pontuou que o país se mantém indiferente com relação às críticas vindas dos Estados Unidos
O Kremlin anunciou na última segunda-feira (18) que a significativa vitória eleitoral de Vladimir Putin evidenciou a união do povo russo em torno do atual presidente. O governo russo ainda pontuou que o país se mantém indiferente com relação às críticas vindas dos Estados Unidos, uma vez que esse país se envolveu em um conflito com a Rússia na Ucrânia.
Vitória expressiva nas urnas
Na contabilização dos votos, Putin alcançou 87%, equivalentes a 76 milhões de votos, em uma impressionante vitória na história da Rússia pós-soviética. De acordo com os resultados oficiais divulgados, a participação da população nos votos superou 77%, o maior índice da história pós-soviética.
Repercussões no Ocidente
A Casa Branca se posicionou acerca das eleições russas caracterizando-as como um processo que “não foi livre nem justo”, devido à prisão dos oponentes de Putin e a outros entraves para a candidatura de adversários. Em contrapartida, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, manifestou uma discordância veemente sobre esta avaliação americana.
Peskov também rejeitou as críticas do Ocidente que sugeriam a ilegitimidade das eleições russas e afirmou que isso indicaria que 87% dos votos atribuídos a Putin representariam votos ilegítimos, o que, para ele, soaria como um absurdo.
A reação da oposição russa
Diante do apelo de alguns ativistas da oposição russa para que as eleições russas fossem consideradas ilegítimas, Peskov afirmou que pessoas como a viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya, têm se desconectado da Rússia. O porta-voz ressaltou que essas pessoas “perdem as raízes, os laços com a sua terra natal, perdem a compreensão do seu país e deixam de sentir o pulso do seu país”.
Com base nesses apontamentos, fica certo que a polêmica em torno do resultado das eleições russas ainda tende a ganhar capítulos nos próximos dias, tanto internamente quanto nas discussões com países estrangeiros.
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