Juiz do Supremo dos EUA é acusado de declarar lucro de empresa inexistente
Reportagem do Washington Post divulgada nesta segunda-feira (17) afirma que Clarence Thomas (foto), o decano da Suprema Corte dos EUA, afirmou em suas declarações anuais que sua família recebeu centenas de milhares de dólares de uma empresa inexistente há mais de 15 anos...
Reportagem do Washington Post divulgada nesta segunda-feira (17) afirma que Clarence Thomas (foto), o decano da Suprema Corte dos EUA, afirmou em suas declarações anuais que sua família recebeu centenas de milhares de dólares de uma empresa inexistente há mais de 15 anos.
Segundo o jornal americano, a Ginger, empresa de negócios imobiliários, foi fundada por Virginia Thomas, mulher do juiz da Suprema Corte, e fechada em 2006. A família de Ginni, como é conhecida a esposa de Thomas, abriu outra companhia com nome bastante semelhante, mas o magistrado continuou declarando à corte lucros advindos da empresa antiga, variando entre US$ 50 mil e US$ 100 mil por ano. Clarence e Virginia Thomas não se manifestaram sobre o caso.
Neste mês, reportagem da agência ProPublica afirmou que o magistrado aceitou viagens luxuosas oferecidas por Harlan Crow, magnata do setor imobiliário e um dos maiores doadores do Partido Republicano.
Juiz de perfil conservador, Thomas, de 74 anos, está no Supremo americano desde 1991 —foi o segundo negro a assumir vaga na corte. Na época de sua nomeação pelo então presidente George H.W. Bush, o magistrado foi acusado de assédio sexual por Anita Hill, sua ex-subordinada no Departamento de Educação. Ele negou as acusações.
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