Jill Biden e assessor são acusados de ocultar declínio de Joe Biden
Anthony Bernal, figura próxima à ex-primeira-dama, é apontado como peça-chave em suposta manipulação na Casa Branca
Segundo ela, a ex-primeira-dama teria atuado para proteger o marido da exposição pública e insistido em sua candidatura à reeleição, apesar das limitações de saúde.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou essas suspeitas durante entrevista na quinta, 29. Ela afirmou que Jill Biden “precisa responder” por “mentir para o povo americano” e por “proteger o marido das câmeras”.
Segundo Leavitt, “a ex-primeira-dama certamente deveria falar sobre o que viu a respeito do marido, quando viu e o que sabia”. Para ela, “qualquer um que veja os vídeos com um pouco de bom senso pode perceber que houve uma encenação, e Jill Biden foi cúmplice nisso”.
O texto de Devine destaca ainda o papel de Anthony Bernal, assessor sênior de Jill Biden, apresentado como figura central nos bastidores do poder.
De acordo com ex-funcionários da Casa Branca citados por Devine, Bernal controlava o acesso ao presidente, impunha uma rígida cultura de lealdade e interferia em decisões do alto escalão.
O assessor, que acompanha Jill Biden desde 2008, teria sido um dos poucos autorizados a permanecer ao lado de Joe Biden durante períodos críticos, como o isolamento na pandemia e a fase final da campanha de 2024.
Ele também esteve presente durante o julgamento de Hunter Biden, filho do ex-presidente, e acompanhou a ex-primeira-dama em compromissos oficiais.
Relatos indicam que Bernal teria intimidado colegas por mais de uma década e era considerado “intocável” no governo.
Segundo o artigo, ele participava da escolha de roupas da ex-primeira-dama, organizava viagens e agia como conselheiro informal em temas sensíveis. Funcionários o descrevem como manipulador, com comportamento abusivo e comentários de teor sexual.
O Comitê de Supervisão da Câmara, liderado pelo deputado republicano James Comer, abriu uma investigação sobre a possibilidade de que Joe Biden não estivesse apto para assinar ordens executivas no fim do mandato.
A apuração inclui a convocação de Bernal e de outros ex-assessores para depoimentos, além da possibilidade de intimação da própria Jill Biden.
A ex-primeira-dama nega qualquer tentativa de ocultar o estado de saúde do marido.
O caso ganhou repercussão após revelações de que Biden havia sido diagnosticado com câncer de próstata ainda no exercício do cargo.
A nova onda de questionamentos se soma a dúvidas anteriores sobre a transparência da Casa Branca ao longo do governo democrata.
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Comentários (1)
Jose Diogo de Almeida
03.06.2025 09:13O que as duas tem em comum ... querem e ou queria a todo custo que os maridos continuasse no poder, porque ambas querem continuar a ser a primeira dama e ter as mordomias de serem esposa dos presidentes, mandando e desmandando, serem paparicadas ... viajando com luxo a custa do contribuinte,