Israel aprova 4 dias de “pausa no combate” em troca de 50 reféns
Israel aceitou quatro dias de cessar-fogo contra o grupo terrorista Hamas para a liberação de reféns sequestrados e presos de guerra...
Em decisão tomada por seu gabinete de guerra na noite desta terça-feira, 21, Israel aceitou fazer uma pausa de quatro dias no combate ao Hamas na Faixa de Gaza, em troca da liberação de pelo menos 50 dos 239 reféns inocentes, sequestrados pelo grupo terrorista em 7 de outubro.
O acordo mediado por Estados Unidos, Egito e Qatar só passa a valer a partir do momento em que o primeiro refém pisar em solo israelense, o que é esperado para até quinta-feira, 23.
“O governo de Israel é obrigado a devolver para casa todos os reféns. Nesta noite, o governo aprovou o esboço da primeira fase para atingir este objetivo, segundo a qual pelo menos 50 reféns – mulheres e crianças – serão libertados ao longo de quatro dias, durante os quais será feita uma pausa nos combates. A libertação de cada dez reféns adicionais resultará em um dia adicional de pausa.
O governo de Israel, as FDI e os serviços de segurança continuarão a guerra para devolver todos os reféns, completar a eliminação do Hamas e garantir que não haverá nova ameaça ao Estado de Israel a partir de Gaza”, diz a nota oficial do próprio governo israelense.
Entre os reféns a serem libertados, estão cerca de 30 crianças e 20 mulheres, incluindo oito mães. Israel também se comprometeu, segundo a imprensa local, a soltar três prisioneiros para cada refém libertado. Assim, mulheres e menores de idade palestinos – que cometeram crimes – seriam soltos das prisões israelenses.
Na reunião do gabinete, Netanyahu citou o próprio encontro que teve na noite anterior com as famílias das pessoas sequestradas.
“Eu disse a elas que o retorno dos reféns é uma missão sagrada e primária que jurei cumprir. Esta guerra tem fases e o retorno dos reféns, também”, disse o primeiro-ministro.
Antes do anúncio, como mostramos, Netanyahu afirmou que, apesar de eventual cessar-fogo, a guerra continuará até a eliminação do Hamas.
“Há muita bobagem por aí no sentido de que, após a pausa para devolver os nossos reféns, iremos parar a guerra. Então me deixem esclarecer: estamos em guerra – e continuaremos a guerra. Continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos de guerra: eliminar o Hamas, devolver todos os nossos reféns e desaparecidos, e garantir que não haja elemento algum em Gaza que ameace Israel”, declarou o primeiro-ministro.
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