“Israel não precisa ser ensinado sobre moralidade”, diz Gallant
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, criticou nesta sexta-feira, 26, a Corte Internacional de Justiça (CIJ, foto) por determinar que Israel adote medidas cabíveis para que os combates não violem a convenção da ONU contra genocídio...
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, criticou nesta sexta-feira, 26, a Corte Internacional de Justiça (CIJ, foto) por determinar que Israel adote medidas cabíveis para que os combates não violem a convenção da ONU contra genocídio.
Na rede social X, antigo Twitter, Gallant disse que Israel “não precisa ser ensinado sobre moralidade para distinguir entre terroristas e a população civil” e reafirmou que as tropas israelenses continuarão a operação em Gaza para desmantelar o Hamas e enviar os reféns de volta a Israel.
“O Estado de Israel não precisa ser ensinado sobre moralidade para distinguir entre terroristas e a população civil em Gaza. A CIJ foi muito além, quando atendeu ao pedido antissemita da África do Sul para discutir a alegação de genocídio em Gaza.
Aqueles que procuram justiça não a encontrarão nas cadeiras de couro dos tribunais de Haia – eles a encontrarão nos túneis do Hamas em Gaza, onde estão mantidos 136 reféns e onde se escondem aqueles que assassinaram os nossos filhos.
Aqueles que procuram justiça não a encontrarão nos planos operacionais encontrados nos bolsos dos terroristas de Nukhba, que foram instruídos a ‘beber o sangue dos judeus’. Eles a encontrarão no ‘Espírito das FDI [Forças de Defesa de Israel]’, um documento que descreve os valores e a conduta dos nossos soldados morais.
O Estado de Israel nunca esquecerá o dia 7 de outubro. As FDI e as agências de segurança continuarão operando para desmantelar as capacidades militares e de governo da organização terrorista Hamas e para devolver os reféns às suas casas. Tenho plena confiança em nossas tropas.”
The State of Israel does not need need to be lectured on morality in order to distinguish between terrorists and the civilian population in Gaza.
The ICJ went above and beyond, when it granted South Africa's antisemitic request to discuss the claim of genocide in Gaza. pic.twitter.com/gnbqz98xZf— יואב גלנט – Yoav Gallant (@yoavgallant) January 26, 2024
A decisão da CIJ
Com sede em Haia, na Holanda, a Corte Internacional de Justiça solicitou a Israel precaução em suas ações para evitar interpretações de genocídio.
Por 15 votos a 2, a Corte julgou que há “plausibilidade” nas alegações da África do Sul de que os palestinos necessitam de proteção contra o genocídio. No entanto, a CIJ não ordenou o cessar-fogo imediato e unilateral de Israel.
O caso seguirá em análise e não será arquivado, como solicitou Israel.
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