Israel lista comandantes do Hezbollah mortos em ataque no Líbano
Grupo terrorista reconheceu que ataque aéreo em Beirute matou dois de seus comandantes mais graduados e outros 14 membros da organização
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram neste sábado, 21, que eliminaram alguns dos principais comandantes da força de elite do Hezbollah no ataque de sexta-feira em Beirute, capital do Líbano.
Como mostramos, o Hezbollah reconheceu que o ataque aéreo matou dois de seus comandantes mais graduados e outros 14 membros do grupo que estavam reunidos no subsolo de um prédio residencial.
Os militares israelenses nomearam 11 oficiais das Forças Radwan mortos no ataque.
Ibrahim Aqil era chefe de operações especiais do grupo xiita e membro do Conselho da Jihad, o principal órgão militar da organização. Aqil é considerado o segundo homem no comando da organização.
No momento do ataque de sexta-feira, ele estava reunido com os comandantes seniores das Forças Radwan no subsolo de um prédio residencial em Beirute.
Ahmed Wahbi, identificado pelo Hezbollah e pelas FDI como o chefe da unidade de treinamento do grupo terrorista e ex-comandante das Forças Radwan, também está entre os mortos no ataque.
Segundo os militares israelenses, Wahbi estava envolvido no planejamento de uma invasão do grupo terrorista na Galileia e também fazia parte do “avanço do entrincheiramento do Hezbollah no sul do Líbano, enquanto tentava aprimorar as capacidades de combate terrestre da organização”.
Outros comandantes mortos
Outros comandantes importantes das Forças Radwan mortos no ataque foram identificados pelas FDI como: Hassan Hussein, comandante das forças especiais na divisão regional de Aziz; Samer Halawi, comandante da região costeira; Abbas Muslimani, comandante da região de Qana; Abdullah Hijazi, comandante da região de Ramim Ridge; Muhammad Reda, comandante da região de Khiam; Hassan Madi, comandante da região de Mount Dov; Hassan Abd al-Satar, chefe de operações; Hussein Hadraj, chefe de gabinete; Mohammad al-Attar, comandante do departamento de treinamento; e Mahmoud Hamad, um oficial sênior de operações.
“Esses comandantes vinham liderando e planejando o ataque das Forças Radwan e o plano de infiltração em território israelense por anos, para serem executados quando recebessem a ordem”, afirmaram as FDI em comunicado.
“Aqil e os comandantes eliminados no ataque foram responsáveis por planejar, avançar e executar centenas de operações terroristas contra Israel, incluindo o planejamento do esquema assassino do Hezbollah para atacar as comunidades da Galileia.”
Israel intensifica ataques
Israel intensificou os esforços para eliminar os chefes de organizações terroristas após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado.
O objetivo é destruir a cadeia de comando dessas organizações, como uma maneira de evitar ataques e retaliações no futuro.
Na sexta, 20, o número 2 do grupo terrorista Hezbollah, Ibrahim Aqil foi alvo de um bombardeio de um caça israelense F-35, em Dahiyeh, bairro ao sul de Beirute de população majoritariamente xiita e sede da organização extremista.
Aqil assumiu esse cargo após a eliminação de Fuad Shukr, neutralizado em 30 de julho por Israel, em Beirute. Shukr, por sua vez, foi alçado ao posto após a eliminação de Imad Mughniyeh, em Damasco, em 2008.
O recado de Israel é direto: qualquer um que ocupe um cargo de chefia em uma organização terrorista corre o risco de ser alvejado.
A abordagem com o Hamas é similar. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel eliminou o chefão maior do grupo, Ismail Haniyeh, em Teerã. Também foram executados Mohammed Deif, o chefe militar em Gaza, e Saleh al Arouri, que comandava o grupo na Cisjordânia.
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