Israel confirma morte de comandante do Hezbollah em ataque em Beirute
Mais cedo nesta terça, as FDI anunciaram um ataque a um membro do Hezbollah que estava em um prédio em Beirute, a capital do Líbano.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Fuad Shukr, “o comandante militar mais graduado do Hezbollah”, no ataque a um prédio em Beirute (foto), no Líbano, nesta terça-feira, 30 de julho.
“Eliminado: Fuad Shukr ‘Sayyid Muhsan’, o comandante militar mais graduado do Hezbollah e braço direito de Hassan Nasrallah”, disse as FDI no X.
“Shukr dirigiu os ataques do Hezbollah ao Estado de Israel desde 8 de Outubro e foi o comandante responsável pelo assassinato das 12 crianças em Majdal Shams, no norte de Israel, no sábado à noite, bem como pelo assassinato de numerosos israelenses e cidadãos estrangeiros durante o anos”, acrescentaram.
Ainda na mesma postagem, as forças israelenses afirmaram que Shukr “também foi responsável pela maioria do armamento mais avançado do Hezbollah, incluindo mísseis guiados com precisão, mísseis de cruzeiro, mísseis antinavio, foguetes de longo alcance e UAVs”.
Ataque a Beirute
Mais cedo nesta terça, as FDI anunciaram um ataque a um membro do Hezbollah que estava em um prédio em Beirute, a capital do Líbano.
“As FDI realizaram um ataque direcionado em Beirute, contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e pela morte de vários outros civis israelenses. No momento, não há alterações nas diretrizes defensivas do Comando da Frente Interna. Se alguma alteração for feita, uma atualização será lançada“, afirmou as FDI em comunicado nas redes sociais.
Duas pessoas morreram, incluindo Shukr.
No sábado, 27, o Hezbollah disparou um foguete contra um campo de futebol nas Colinas de Golã, ao norte de Israel. Doze pessoas morreram, incluindo crianças. Uma cratera de dois metros foi aberta no meio do campo de grama artificial.
Após o ataque, autoridades israelenses tinham prometido uma resposta. Depois da retaliação nesta terça, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, publicou uma mensagem nas redes: “O Hezbollah cruzou a linha vermelha“.
As vítimas eram da comunidade drusa, que segue uma religião secreta, em que as pessoas são proibidas de fazer proselitismo e não podem se casar com indivíduos de outras religiões. Alguns ritos religiosos apenas são revelados para aqueles já iniciados. Por causa disso, os drusos desenvolveram um forte senso de comunidade. Presentes em vários países, como o Líbano e a Síria, eles também procuram se integrar às Forças Armadas nacionais, uma vez que dessa maneira conseguem melhor se proteger.
Militares israelenses afirmaram que o míssil que atingiu o campo de futebol era um Falaq, de origem iraniana, com uma ogiva de 53 quilos e que pertencia ao arsenal do Hezbollah.
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