As Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam nesta quinta-feira, 25, alvos militares dos rebeldes Houthis, no Iêmen, em resposta ao lançamento de mísseis balísticos e drones em território israelense.

Atráves de um comunicado, as FDI confirmaram que caças israelenses atingiram instalações ao longo da costa ocidental do Iemên e “infraestrutura usada pelo regime terrorista Houthi para suas atividades militares”.

As FDIs atingiram alvos no Aeroporto Internacional de Sana’a, na capital, as usinas de energia de Hezyaz e Ras Kanatib e a infraestrutura nos portos de Hodeida, Salif e Ras Kanatib, na costa.

O exército israelense disse que as instalações “foram usadas pelos Houthi para transferir armas iranianas para a região e permitir a entrada de altos funcionários” do regime de Teeerã.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as FDI vão continuar atacando os rebeldes Houthi “até concluírem o trabalho”.

“Vamos eliminá-los”

O ministro de Defesa, Israel Katz, confirmou ataque atingiu alvos estratégicos Houthis no Iêmen.

Katz voltou a ameaçar os líderes do grupo terrorista:

“Como dissemos, quem quer que ataque Israel, nós o atacaremos. Também caçaremos todos os líderes Houthi, vamos atacar como fizemos em outros lugares [sobre o Hamas e Hezbollah]“, disse.

Na segunda-feira, 23, Katz prometeu que “Quem levantar a mão contra Israel terá a mão cortada, e o longo braço das IDF os atingirá e acertará as contas.”

Ataque a Tel Aviv

O projétil, disparado pelos rebeldes Houthi, caiu no bairro de Jaffa, em Bnei Brak, a leste da cidade. As vítimas sofreram ferimentos leves, causados principalmente por estilhaços de vidro de janelas quebradas em edifícios próximos ao impacto.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), um parque infantil e casas foram atingidos.

O ataque foi confirmado pelo exército israelense, que reconheceu falhas nos sistemas de defesa. 

Vários tipos diferentes de mísseis interceptadores foram lançados contra o míssil balístico dos Houthis, mas não conseguiram derrubar o alvo antes da explosão no parque.

As FDI e o Comando da Frente Interna passaram então a investigar “minuciosamente” por que as tentativas de interceptação falharam.