Irã usa mulheres para tentar atrair soldados israelenses
O Irã usou um grupo de mulheres que falam hebraico fluentemente para enviar imagens sexualmente explícitas a soldados israelenses na...
O Irã usou um grupo de mulheres que falam hebraico fluentemente para enviar imagens sexualmente explícitas a soldados israelenses na tentativa de obter informações militares, segundo o canal de televisão Iran International, com base em Londres.
Segundo a reportagem, divulgada neste fim de semana, as jovens foram treinadas pela Guarda Revolucionária Islâmica e contataram os soldados nas redes sociais enviando vídeos e fotos explícitas, como nudes.
Os nomes e perfis usados nas redes eram falsos, mas, de acordo com a matéria, as fotos e vídeos eram reais.
Pelo menos 22 perfis diferentes foram criados. Duas das mulheres que vivem na cidade de Mashad, no norte do Irã, foram identificadas.
Como bem observado pela reportagem, ao mesmo tempo em que o regime do Irã persegue jovens pelo uso incorreto do hijab – o véu islâmico –, por exemplo, também se utiliza de mulheres iranianas para atrair os homens nas redes sociais para obter informações.
Hamas utiliza métodos semelhantes
As armadilhas do regime iraniano não são novidade para os soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI). O Hamas usa as mesmas táticas há anos na tentativa de colocar soldados em risco ou de obter acesso a informação militar.
Em 2022, as FDI descobriram e frustraram uma rede do Hamas que se passava por mulheres jovens nas redes sociais.
Os perfis abordavam os israelenses no Telegram e em outras redes sociais que tratavam de futebol e namoro e tentavam implantar um spyware disfarçado de aplicativo de jogo.
A emissora Iran International é um canal de televisão de notícias dissidente em língua persa, com sede em Londres, que costuma fornecer informações sobre as atividades da Guarda Revolucionária Islâmica.
Como mostramos, Hamas não mede esforços para atrair soldados israelenses para emboscadas. Em uma delas, exposta na sexta-feira, 15, pelas FDI os terroristas ligaram bonecas a um alto-falante em uma área com explosivos. Para chamar mais atenção, o alto-falante emitia vozes em língua hebraica e, por vezes, sons de choro que poderiam se passar pelos reféns ainda mantidos em Gaza.
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