Irã nega ajuda ao grupo terrorista Hamas
O governo do Irã negou as acusações de que teria participado do planejamento da operação surpresa realizada pelo movimento terrorista Hamas em Israel no último sábado (7). O porta-voz da diplomacia iraniana declarou que as acusações são politicamente motivadas e afirmou que Teerã não interfere nas decisões de outras nações, incluindo a Palestina...
O governo do Irã negou as acusações de que teria participado do planejamento da operação surpresa realizada pelo movimento terrorista Hamas em Israel no último sábado (7). O porta-voz da diplomacia iraniana declarou que as acusações são politicamente motivadas e afirmou que Teerã não interfere nas decisões de outras nações, incluindo a Palestina.
Durante uma entrevista coletiva em Teerã, o porta-voz Nasser Kanaani enfatizou que a resistência do povo palestino possui capacidade, força e vontade para se defender e recuperar seus direitos perdidos.
No entanto, segundo membros do alto escalão do Hamas e do Hezbollah, ouvidos pelo jornal americano Wall Street Journal, o regime iraniano teria dado aval para o ataque terrorista em uma reunião realizada em Beirute, no Líbano. De acordo com essas fontes, oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã trabalharam em conjunto com o Hamas desde agosto para planejar os ataques aéreos, terrestres e marítimos.
As reuniões ocorridas na capital libanesa serviram para discutir os detalhes da operação militar do Hamas. O Wall Street Journal relata que estiveram presentes membros da Guarda Revolucionária Islâmica e quatro grupos apoiados pelo Irã, incluindo o próprio Hamas, que atualmente controla a região de Gaza, e o Hezbollah.
Segundo a Folha de S. Paulo, até o momento, o governo dos Estados Unidos não conseguiu confirmar o envolvimento do Irã no ataque a Israel. O Secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou em entrevista à CNN que ainda não foram apresentadas provas de que o Irã dirigiu ou esteve por trás do ataque em questão, mas destacou a existência de uma longa relação entre as partes.
No entanto, uma autoridade europeia e um conselheiro do governo sírio confirmaram ao WSJ o envolvimento do Irã na preparação do ataque.
Por outro lado, Mahmoud Mirdawi, alto funcionário do Hamas, afirmou que o grupo planejou os ataques por conta própria, ressaltando que se tratou de uma decisão palestina e do próprio Hamas.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, elogiou os ataques nas redes sociais, declarando que o “regime sionista será erradicado pelas mãos do povo palestino e das forças de resistência em toda a região“
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