Nesta sexta-feira, 19, uma série de explosões foi registrada em Isfahan, no Irã, decorrentes de um ataque que fontes descrevem como ação militar israelense. O governo iraniano minimizou o incidente e, segundo a agência Reuters, sinalizou que não planeja retaliações no momento.

O ataque, de escala limitada, foi respondido com a interceptação de três drones pelo sistema de defesa aérea iraniano, evitando acusar diretamente Israel. Autoridades iranianas e a cobertura da mídia local não mencionaram explicitamente o país judaico.

A resposta contida do Irã ocorre em um momento de alta tensão entre os dois países, exacerbada desde o início de abril, quando um ataque atribuído a Israel devastou um edifício próximo da embaixada iraniana em Damasco, matando vários oficiais iranianos. O ataque direto do Irã a Israel no último sábado, que não resultou em mortes devido à eficácia das defesas israelenses, marcou uma escalada significativa nesse conflito.

Pressão internacional

A pressão internacional por moderação é intensa. Líderes globais, incluindo a chefe da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen, e líderes da China e de estados árabes, apelaram por estabilidade e contenção de ambas as partes.

Em Israel, o ministro da segurança nacional, Itamar Ben Gvir, classificou os ataques como “fracos”, indicando divisões dentro do governo israelense quanto à resposta adequada aos eventos recentes. O espaço aéreo iraniano, que foi temporariamente fechado, já foi reaberto.