Irã avisa EUA que ‘resposta forte’ virá
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, avisa que o país responderá fortemente a qualquer tentativa de intimidação dos EUA.
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou nesta sexta-feira (2) que o país não iniciará uma guerra, mas “responderá fortemente” a qualquer um que tente intimidá-lo. A declaração surge em resposta aos recentes relatórios dos EUA sobre possíveis planos de ataques a alvos iranianos no Iraque e na Síria.
Especulações vêm crescendo nesta semana acerca de como Washington responderá ao ataque à base militar americana na Jordânia, que resultou na morte de três militares americanos no sábado passado. O grupo responsável pelo ataque é supostamente apoiado pelo Irã.
Planos de ataque aprovados pelos EUA
A CBS News, citando autoridades dos EUA, divulgou na quinta-feira que os Estados Unidos haviam aprovado planos para ataques ao Iraque e Síria durante vários dias. Os alvos dos ataques incluiríam pessoal iraniano e instalações nos respectivos países.
Resposta do Irã
Em um discurso transmitido pela televisão, Raisi declarou: “Não iniciaremos nenhuma guerra, mas se alguém quiser nos intimidar, receberá uma resposta forte”. Raisi também notou uma mudança na abordagem dos EUA em relação ao Irã: “Antes, quando eles (os americanos) queriam falar conosco, diziam que a opção militar estava na mesa. Agora, dizem que não têm intenção de entrar em conflito conosco“.
O poder militar do Irã na região não representa uma ameaça
Raisi assegurou que o poder militar iraniano na região “não é e nunca foi uma ameaça para nenhum país“, mas é, pelo contrário, uma garantia de segurança na qual os países da região podem confiar.
Autoridades americanas, contudo, afirmaram à Reuters que o drone responsável pelo ataque à base militar americana na Jordânia foi fabricado pelo Irã. Também mencionaram que a elite da Guarda Revolucionária do Irã estava retirando seus oficiais superiores da Síria.
Vale lembrar que os conselheiros iranianos atualmente auxiliam grupos armados no Iraque, onde os EUA têm cerca de 2.500 soldados, e na Síria, onde possuem 900 militares.
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