Indicada por Trump diz que decisão que permite aborto nos EUA pode ser revertida
A desembargadora Amy Coney Barrett, que pode integrar uma futura maioria conservadora de 6 votos a 3 na Suprema Corte dos EUA, disse nesta terça-feira (13) que não considera o caso Roe v. Wade, que permite o aborto em todo o país desde 1973, um "superprecedente" imune a reversão...
A desembargadora Amy Coney Barrett, que pode integrar uma futura maioria conservadora de 6 votos a 3 na Suprema Corte dos EUA, disse nesta terça-feira (13) que não considera o caso Roe v. Wade, que permite o aborto em todo o país desde 1973, um “superprecedente” imune a reversão.
Barrett acrescentou que isso não quer dizer que a decisão deva ser revertida.
Ela respondia a perguntas da senadora Amy Klobuchar, do Partido Democrata.
“Estou respondendo a muitas perguntas sobre Roe [v. Wade], o que acho que indica que não está nessa categoria”, disse Barrett, referindo-se aos “superprecedentes”.
Em 1973, a decisão da Suprema Corte dos EUA no caso Roe v. Wade proibiu os estados americanos de proibirem o aborto, embora os estados tenham autonomia para impor determinadas restrições.
A decisão proíbe os estados de implementarem qualquer restrição ao aborto no primeiro trimestre de gravidez.
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