Um incêndio deixou 22 trabalhadores mortos nesta segunda-feira, 24, em uma fábrica de baterias de lítio na Coreia do Sul. Pelo menos 102 pessoas estavam no local no momento do incidente.

O fogo, que já foi praticamente extinto, atingiu uma unidade da fabricante de baterias Aricell em Hwaseong, cidade que fica a cerca de 45 quilômetros de Seul.

Dos 22 mortos, 18 eram cidadãos chineses, um laosiano e um não identificado.

Uma pessoa sofreu parada cardíaca e morreu apesar de ter recebido tratamento médico. Outras sete sofreram ferimentos graves e foram levadas a um hospital local.

O que causou o incêndio?

Segundo o jornal The Korea Herald, o incêndio começou às 10h31 (horário local) após uma série de baterias explodir em um armazém que continha 35 mil unidades.

As autoridades, no entanto, ainda investigam as causas da explosão.

A fábrica que pegou fogo é um edifício de três andares, com estrutura de concreto e área superior a 2.300 metros quadrados.

A publicação informou ainda que os bombeiros tiveram dificuldades em controlar as chamas porque o incêndio em baterias de lítio não pode ser extinto com água.

Ações do governo sul-coreano

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Seok Yul, determinou que “toda a mão de obra e equipamento disponível fosse mobilizada para procurar e resgatar pessoas”.

De acordo com o gabinete presidencial, ele também pediu ao ministro do Interior e Segurança, Lee Sang-min, e ao chefe dos Bombeiros e Resgate, Nam Hwa-Young, que “garantissem a segurança dos bombeiros à luz dos incêndios em rápida expansão”.

O Ministério do Interior e Segurança já estabeleceu a criação de uma força-tarefa para coordenar assuntos relacionados a desastres de grande escala, a fim de garantir que nenhuma vida adicional seja perdida no incêndio, ao mesmo tempo que solicitou um esforço total nos esforços de combate a incêndios e resgate.

Uma resposta de emergência de nível 2 foi emitida pela Sede de Incêndios e Desastres de Gyeonggi, província onde etá localizada a cidade de Hwaseong.