Houthis voltam a atingir navios após ataque de EUA e Reino Unido
Os Houthis, rebeldes que controlam quase todo o oeste do Iêmen, voltaram a lançar mísseis balísticos contra navios cargueiros...
Os Houthis, rebeldes que controlam quase todo o oeste do Iêmen, voltaram a lançar mísseis balísticos contra navios cargueiros na rota do Mar Vermelho nesta sexta-feira, 12 de janeiro.
Essa foi a primeira ofensiva dos rebeldes desde que foram alvos de um ataque aéreo conjunto dos Estados Unidos e do Reino Unido na quinta-feira, 11.
O novo ataque iemenita foi confirmada pelo diretor do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, tenente-general Douglas Sims.
“Sabemos que dispararam pelo menos um míssil em retaliação”, disse Sims a jornalistas nesta sexta.
O ataque houthi atingiu um navio petroleiro no Golfo do Áden, próximo à costa iemenita, na porta do Mar Vermelho.
Ataque britânico-americano
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os rebeldes Houthis, no Iêmen, nesta quinta-feira, 11 de janeiro.
Os ataques envolveram caças e mísseis de modelo Tomahawk.
Os Houthis são o principal grupo rebelde na guerra civil no Iêmen. Eles controlam quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro.
Desde o dia 19 daquele mês, ocorreram 27 ataques dos rebeldes, o último realizado ainda nesta quinta.
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A sequência de ataques dos houthis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações houthis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
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