Em resposta aos recentes ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos e Reino Unido no Iêmen, os rebeldes Houthis prometeram continuar seus ataques contra navios comerciais, especialmente aqueles a caminho de Israel.

Os Houthis anunciaram que cinco de seus combatentes foram mortos em 73 ataques aéreos realizados por forças aliadas, com mais seis feridos. Muhammad Abdel Salam, porta-voz dos Houthis, declarou que o grupo mantém seu compromisso de atacar navios, recebendo apoio incondicional do Irã.

O porta-voz Houthi descreveu os ataques como “bárbaros”, e o Irã, aliado e financiador dos Houthis, acusou esses bombardeios de serem uma violação flagrante da soberania e integridade territorial do Iêmen. “Esses ataques apenas aumentarão a insegurança e instabilidade na região”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Teerã.

O Hezbollah também reagiu em um comunicado, responsabilizando Israel pelos ataques. “A agressão americana confirma mais uma vez que os EUA são parceiros completos nas tragédias e massacres cometidos pelo inimigo sionista em Gaza e na região.”

O Hamas condenou o que chamou de “agressão americano-britânica flagrante contra o Iêmen”, prometendo “responsabilizá-los pelas consequências para a segurança da região.” O grupo terrorista acrescentou: “Washington e Londres devem revisar suas políticas coloniais respeitando a soberania dos países árabes, que não ficaram passivos diante dos crimes sionistas.”

Mar Vermelho em chamas: Hutis desafiam EUA e Israel com ataque inédito