Funcionário da ONU em Gaza participou do terror de 7/10, mostra gravação
Na conversa, Yusef Al-Hawajara e seu interlocutor se gabam do sequestro de mulheres israelenses, a quem se referem como "cavalos nobres"
As Forças de Defesa de Israel divulgaram nesta segunda-feira, 4, uma conversa telefônica realizada por Yusef Al-Hawajara, um professor da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) ligado ao Hamas que participou do ataque terrorista a Israel em 7 outubro de 2023.
Na conversa, Yusef Al-Hawajara, que atua como professor em uma escola primária da ONU em Gaza, e seu interlocutor se gabam do sequestro de mulheres israelenses, a quem se referem como “cavalos nobres”.
Yusef: Onde você está?
Terrorista 1: Onde estão os reféns mulheres (sabaya)? Está tudo uma bagunça. Você e Abu Hassan não estão fazendo nada.
Yusef: Cale a boca, nós temos reféns mulheres (sabaya). Eu peguei uma.
O termo sabaya, utilizado pelo professor da UNRWA e seu interlocutor, significa “mulher cativa” e também é utilizado por terroristas do Estado Islâmico para se referir às mulheres que capturam.
Em outro trecho, eles chamam as reféns israelenses de “cavalos nobres”.
Yusef: Você encontrou alguma coisa?
Terrorista 1: Sim, nós trouxemos um cavalo (provavelmente referindo-se a uma mulher).
Yusef: O que você trouxe?
Terrorista 1: Um cavalo.
Yusef: Um cavalo?
Terrorista 1: Um cavalo nobre, não qualquer cavalo.
Yusef Zidan Suleiman Al-Hawajara foi apenas um dos vários funcionários da UNRWA que participaram do massacre realizado pelo Hamas em 7 de outubro.
As Forças de Defesa de Israel também publicaram os nomes de outros empregados da agência da ONU ligados a grupos terroristas.
São eles:
- Bakr Mahmoud ‘Abdallah Darwish, terrorista do Hamas e conselheiro escolar em uma escola da UNRWA.
- Ghassan Nabil Mohammad Sh’hadda El Jabari, terrorista do Hamas que trabalha no Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
- Mamdouh Hussein Ahmad al-Qak, terrorista da Jihad Islâmica Palestina e professor de uma escola primária da UNRWA.
O Exército de Israel afirmou que mais de 450 funcionários da UNRWA estão ligados a algum grupo terrorista em Gaza.
Como mostrou O Antagonista, Israel fundamentou suas alegações de terrorismo contra a UNRWA perante a Assembleia-Geral das Nações Unidas na terça, 4.
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