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Força-tarefa contra antissemitismo se recusa a definir antissemitismo

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Alexandre Borges
2 minutos de leitura 21.03.2024 08:28 comentários
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Força-tarefa contra antissemitismo se recusa a definir antissemitismo

"Se você não diagnostica o problema, não vai saber lidar com ele", disse Shai Davidai, professor israelense da Columbia, criticando a relutância em definir antissemitismo.

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Força-tarefa contra antissemitismo se recusa a definir antissemitismo
Reprodução/X

Na Universidade Columbia, uma das mais respeitadas do mundo, a força-tarefa estabelecida para combater o antissemitismo no campus após o massacre de 7 de outubro do Hamas se recusou a definir antissemitismo.

“Se você não diagnostica o problema, não vai saber lidar com ele”, disse Shai Davidai, professor israelense da Columbia, criticando a relutância em definir o antissemitismo.

A definição, adotada por mais de 30 países, não é novidade: “o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus que pode se exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientados contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas.”

A presidente de Columbia, a muçulmana egípcia Nemat Shafik, e os copresidentes do conselho, foram chamados para testemunhar em uma audiência do Congresso sobre antissemitismo, marcada para 17 de abril, destacando a pressão externa enfrentada pela universidade.

Além disso, Columbia enfrenta um processo judicial de direitos civis federal movido por mais de uma dúzia de estudantes judeus, descrevendo a universidade como um local onde “multidões de estudantes e professores pró-Hamas marcham às centenas, gritando slogans antissemitas, incluindo apelos ao genocídio.”

Os copresidentes da força-tarefa, três professores judeus, argumentam que sua missão não é definir o antissemitismo, mas sim ouvir as preocupações dos estudantes e professores judeus e buscar soluções práticas para ajudá-los a se sentirem mais acolhidos. “Recebo cartas de pais todos os dias, apenas pessoas comuns, estudantes”, disse Nicholas Lemann, um dos copresidentes, destacando a necessidade de atenção às preocupações dos estudantes.

A universidade contratou um diretor de pesquisa para desenvolver um estudo sobre antissemitismo e recomendar materiais de treinamento, indicando um esforço contínuo para abordar o problema. Um relatório inicial já pediu limites adicionais a protestos e melhor aplicação das regras existentes, em resposta às queixas de estudantes judeus que consideram o ambiente na Columbia intolerável.

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