FDIs não fuzilaram palestinos, mostra investigação preliminar
O episódio trágico também está sendo investigado por entidades independentes
No final de fevereiro de 2024, uma operação de ajuda humanitária em Gaza culminou em um evento trágico, quando dezenas de palestinos perderam a vida em meio a um tumulto durante a tentativa de acessar suprimentos vitais.
O incidente desencadeou uma investigação pelas Forças de Defesa de Israel, cujos detalhes foram agora divulgados. Segundo o Comandante do Comando Sul, Major-General Yaron Finkelman, que apresentou os resultados ao Chefe do Estado-Maior Geral, Tenente-General Herzi Halevi, as tropas das FDI não dispararam contra o comboio de ajuda. Foram efetuados disparos contra suspeitos que se aproximaram e apresentaram ameaça.
Enquanto os caminhões se dirigiam aos centros de distribuição, cerca de 12.000 palestinos se reuniram ao redor deles, iniciando um saque. Em resposta, as FDI efetuaram disparos de advertência contra os saqueadores e contra as dezenas de palestinos que avançaram em direção às tropas.
O FFAM, órgão independente encarregado de continuar a análise dos eventos, está conduzindo uma investigação independente para fornecer uma análise externa e imparcial dos fatos.
Em democracias livres, como Israel, entidades independentes podem e devem investigar eventos polêmicos que envolvem governos, o que é impossível em ditaduras, como no regime brutal liderado pelo Hamas em Gaza desde 2007.
Relatório da ONU expõe crimes sexuais e torturas em série do Hamas
Relatório da ONU trouxe à luz graves acusações de violência e tortura sexual perpetradas durante os ataques de 7 de outubro, tendo como vítimas homens e mulheres.
Liderada por Pramila Patten, enviada especial da ONU para violência sexual em conflitos, a investigação revelou que existem “motivos razoáveis para acreditar” em atos de violência sexual contra israelenses.
Os incidentes relatados aconteceram em meio aos ataques terroristas do Hamas no sul de Israel, que resultaram na morte de cerca de 1,2 mil pessoas e na captura de 253 reféns. As evidências de violência sexual começaram a surgir pouco depois dos ataques.
Durante a missão da ONU, que visitou Israel entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro, foram realizadas 33 reuniões com representantes israelenses, e analisadas mais de 5 mil imagens fotográficas e 50 horas de filmagens.
A resposta de Israel ao relatório foi de aceitação quanto ao reconhecimento dos crimes sexuais cometidos pelo Hamas, instigando ações imediatas do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a designação do grupo como organização terrorista e a aplicação de sanções internacionais.
Este relatório da ONU mostra que a violência sexual foi usada como arma de guerra pelo terror islâmico, instigando a comunidade internacional a reconhecer as atrocidades cometidas.
UNRWA, um braço do terror
Israel apresentou acusações contra a UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, de envolvimento em atos terroristas.
Durante a Assembleia Geral da ONU, o embaixador israelense, Gilad Erdan, exibiu um vídeo mostrando um funcionário da UNRWA envolvido no sequestro de crianças israelenses durante os ataques de 7 de outubro. Além disso, foram divulgadas gravações de dois professores da UNRWA, acusando de participar do massacre e de se gabar do sequestro de mulheres israelenses.
Erdan afirmou que entre os 13.000 funcionários da UNRWA em Gaza, centenas são “terroristas ativos”, com 12% sendo membros do Hamas ou da Jihad Islâmica na Palestina. Esta acusação levou países ocidentais, incluindo os principais doadores como os Estados Unidos e a Alemanha, a congelarem seus pagamentos à UNRWA. O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou as alegações críveis e prometeu uma investigação completa.
Israel ordenou o retorno imediato de seu embaixador para consultas. Erdan criticou a ONU por não discutir o relatório sobre violência sexual em conflitos que reconhece os crimes sexuais cometidos pelo Hamas durante o massacre.
Erdan apelou ao Secretário-Geral e ao Conselho de Segurança da ONU para condenar o Hamas e exercer pressão para acabar com os abusos sexuais e libertar os reféns.
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