A Escola de Medicina Albert Einstein, localizada em Nova York, passará a oferecer bolsas de estudo integrais aos seus alunos. A iniciativa foi possível graças a uma generosa doação de US$ 1 bilhão feita pela Drª Ruth Gottesman, viúva de um importante investidor de Wall Street e ex-professora da instituição.

Doação transformacional

A doação da Drª Gottesman é uma das maiores que já foram feitas a uma escola nos Estados Unidos e a maior já realizada a uma escola de medicina. A anuidade na Escola Albert Einstein é de quase US$ 59,000, deixando muitos estudantes com dívidas substanciais. Em um comunicado, o decano da universidade, Dr. Yaron Yomer, classificou a doação como “transformacional”, acrescentando que ela “revoluciona radicalmente nossa capacidade de atrair estudantes que estão comprometidos com nossa missão, não apenas aqueles que podem pagar”.

Inspirando futuros médicos

A generosidade da Drª Gottesman permitirá que os estudantes da instituição se dediquem mais plenamente aos seus estudos e projetos, eliminando o fardo financeiro da anuidade. Gottesman, agora com 93 anos, começou a trabalhar na escola em 1968, onde estudou distúrbios de aprendizagem, implementou programas de alfabetização e desenvolveu protocolos de avaliação e triagem amplamente utilizados.

Lembrança de um legado

David Gottesman, falecido esposo de Ruth, fundou uma proeminente empresa de investimentos e foi um dos primeiros investidores da Berkshire Hathaway, conglomerado multinacional de Warren Buffet. Segundo a viúva, os médicos formados na Escola de Medicina Albert Einstein “prestam os melhores cuidados de saúde a comunidades aqui no Bronx e em todo o mundo”. Ruth se disse agradecida ao marido por ter lhe confiado essa quantia para doação a uma causa tão digna.

Compromisso com a diversidade

Aproximadamente 50% dos alunos do primeiro ano da Escola de Medicina Albert Einstein são de Nova York e cerca de 60% são mulheres. Segundo estatísticas divulgadas pela escola, cerca de 48% dos seus estudantes de medicina são brancos, enquanto 29% são asiáticos, 11% são hispânicos e 5% são negros. Ruth espera que sua doação permita que mais estudantes, independentemente de sua origem ou situação financeira, possam buscar uma carreira na medicina.