O exército libanês anunciou quinta-feira, 3 de outubro, que respondeu ao fogo israelense pela primeira vez em um ano, após a morte de um segundo de seus soldados no sul do Líbano.

“Um soldado foi morto depois que o inimigo israelense atacou um posto militar na área de Bint Jbeil, no sul, e militares responderam ao fogo”, disse o exército em comunicado.

As forças oficiais do Líbano não são parte do conflito. O conflito atual é entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah e tem como base duas posições claramente definidas, estabelecidas há mais de quatro décadas. Israel diz que está determinado a eliminar a ameaça que o Hezbollah representa no Líbano e o Hezbollah tem como objetivo destruir o Estado de Israel.

Novos ataques israelenses nos subúrbios ao sul de Beirute

Três novos ataques israelenses atingiram os subúrbios ao sul de Beirute, reduto do Hezbollah libanês, na quinta-feira, 3, após uma noite intensa de bombardeios, informou a agência de imprensa nacional libanesa. “Aviões inimigos lançaram três ataques nos subúrbios ao sul” de Beirute, anunciou a agência. Um jornalista da AFP viu colunas de fumaça subindo da área afetada.

Uma fonte próxima ao Hezbollah disse à AFP que o edifício visado abrigava o escritório do departamento de informação do grupo pró-iraniano. “O escritório foi evacuado.” O departamento de informação do Hezbollah organizou uma visita de jornalistas na quarta-feira aos subúrbios ao sul de Beirute, devastados pelos ataques intensivos.

Foi nos subúrbios do sul que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em 27 de Setembro, num ataque aéreo israelense.

Rússia evacua famílias de seus diplomatas do Líbano

A Rússia evacuou 60 familiares de diplomatas russos do Líbano devido à intensificação do bombardeio israelense no Líbano, anunciou o governo na quinta-feira, e de outubro.

Um avião do Ministério de Situações de Emergência da Rússia partiu de Beirute com destino a Moscou tendo a bordo as famílias de diplomatas estacionados em território libanês, informou o referido ministério no Telegram, especificando que estava agindo sob instruções de Vladimir Putin em particular.

Este é o primeiro voo de evacuação organizado pela Rússia para os seus nacionais, devido à escalada da guerra que levou as companhias aéreas a suspender os seus voos para Beirute.

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