EUA pedem que cidadãos americanos deixem o Líbano
Departamento de Estado dos EUA cita a escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah
O Departamento de Estado dos EUA pediu que os cidadãos americanos abandonem o Líbano por “meios comerciais enquanto ainda estão disponíveis”.
Em comunicado divulgado no sábado, 21, a pasta cita a escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah.
“Devido à natureza imprevisível do conflito em andamento entre o Hezbollah e Israel e às recentes explosões em todo o Líbano, incluindo Beirute, a Embaixada dos EUA pede aos cidadãos americanos que deixem o Líbano enquanto as opções comerciais ainda estiverem disponíveis.”
A Embaixada dos EUA no Líbano, segue o comunicado, “pode não conseguir ajudar cidadãos americanos que optarem por permanecer”. Os cidadãos que optarem por permanecer no país devem estar “preparados para se abrigarem caso a situação piore ainda mais”.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que seus caças atingiram mais de 100 alvos do Hezbollah no sul do Líbano no sábado. Os militares israelenses afirmaram que continuam a atacar o grupo para “desmantelar e degradar” suas capacidades militares.
Cabeças rolam no Hezbollah
Israel intensificou os esforços para eliminar os chefes de organizações terroristas. O objetivo, como publicou a revista Crusoé, é destruir a cadeia de comando desses grupos, como uma maneira de evitar ataques e retaliações no futuro.
Na sexta, 20, o número 2 do grupo terrorista Hezbollah, Ibrahim Aqil, foi alvo de um bombardeio de um caça israelense F-35, em Dahiyeh, bairro ao sul de Beirute de população majoritariamente xiita e sede da organização extremista.
Aqil assumiu o cargo após a eliminação de Fuad Shukr, neutralizado em 30 de julho por Israel, em Beirute. Shukr, por sua vez, foi alçado ao posto após a eliminação de Imad Mughniyeh, em Damasco, em 2008.
O recado de Israel é direto: qualquer um que ocupe um cargo de chefia em uma organização terrorista corre o risco de ser alvejado.
A abordagem com o Hamas é similar.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel eliminou o chefão do grupo, Ismail Haniyeh, em Teerã. Também foram executados Mohammed Deif, o chefe militar em Gaza, e Saleh al Arouri, que comandava o grupo na Cisjordânia.
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