“EUA não são receptáculo para planos de ditadores em ascensão”
“Os Estados Unidos da América não são um receptáculo para os planos de ditadores em ascensão”, disse Kamala Harris, que apresentou Trump como “uma pessoa instável, obcecada por vingança, consumida por queixas e em busca de ‘poder descontrolado’
Quem vencerá as eleições presidenciais americanas? O suspense permanece, de acordo com as últimas pesquisas de opinião que colocam Kamala Harris e Donald Trump lado a lado. No entanto, tudo deverá ser decidido em sete estados-chave – Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia, Wisconsin – uma vez que a maioria já foi vencida por um ou outro dos candidatos.
Em 29 de outubro, no Ellipse Park, em frente à Casa Branca, Kamala Harris fez um de seus últimos discursos antes das eleições. O local atingiu rapidamente a sua capacidade máxima antes mesmo da sua chegada. “Em três meses, ele ou eu estaremos no Salão Oval”, disse ela, apontando para a fachada iluminada da Casa Branca atrás dela. “Se for ele, ele terá sua lista de inimigos dos quais se vingar, se for eu, terei minha lista de tarefas para melhorar a vida dos americanos”, discursou Harris.
O Ellipse Park, no centro de Washington, foi escolhido para reforçar o simbolismo. Foi lá que Donald Trump proferiu, em 6 de janeiro de 2021, o discurso que insuflou a multidão a marchar contra o Capitólio para interromper a certificação das eleições presidenciais: “Há quase quatro anos, ele esteve neste mesmo lugar e enviou uma multidão armada para derrubar a vontade do povo numa eleição livre e justa – uma eleição que ele sabia que tinha perdido”, acusou Kamala Harris.
A evocação do dia 6 de janeiro de 2021, dia que permaneceu um trauma para Washington, teve como objetivo lembrar que esta eleição não é como qualquer outra. E que o candidato Trump de 2024 já não é nem o recém-chegado de 2016, nem o presidente cessante de 2020, mas o primeiro presidente americano a ter tentado anular o resultado de uma eleição.
“Os Estados Unidos da América não são um receptáculo para os planos de ditadores em ascensão”, disse Kamala Harris, que apresentou Trump como “uma pessoa instável, obcecada por vingança, consumida por queixas e em busca de ‘poder descontrolado’. Donald Trump, segundo ela, passou uma década tentando manter o povo americano dividido e com medo uns dos outros.
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