“Esta é uma guerra existencial”, diz coronel da reserva israelense a Crusoé
Pnina Sharvit Baruch é coronel da reserva das Forças de Defesa de Israel (FDI). Ela também é especialista nas Leis do Conflito Armado – ou no Direito Internacional Humanitário, uma expressão sinônima...
Pnina Sharvit Baruch é coronel da reserva das Forças de Defesa de Israel (FDI). Ela também é especialista nas Leis do Conflito Armado – ou no Direito Internacional Humanitário, uma expressão sinônima. Por vinte anos, cinco dos quais como chefe de uma equipe com dezenas de oficiais-advogados, Pnina assessorou os comandantes militares israelenses no planejamento de operações, apontando as medidas necessárias para evitar que ações de combate se tornassem crimes de guerra. Num momento em que as FDI intensificam suas operações aéreas e terrestres na Faixa de Gaza, buscando desmantelar o aparato terrorista do Hamas, Crusoé Entrevista pediu à coronel que falasse sobre os aspectos legais dessas incursões.
As leis de guerra limitam e também autorizam o uso do poderio militar. Críticos do envolvimento de advogados nas decisões bélicas dizem que seu papel é legitimar mortes e destruição. Israel, que ao lado dos Estados Unidos está na vanguarda do desenvolvimento dessa área do direito, tem um ponto de vista diferente. A possibilidade de mostrar que cada ataque é justificável segundo as Leis do Conflito Armado não serve apenas para livrar oficiais de responder por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, mas também põe em destaque o fato de que Israel é um Estado de Direito, cercado por grupos radicais como o Hamas e o Hezbollah e por autocracias hostis como o Irã.
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