O enviado papal e cardeal Benjamin Stella afirmou a repórteres em Havana que uma possível anistia para prisioneiros detidos em Cuba após protestos contra a ditadura de Miguel Díaz-Canel em julho de 2021 está em discussão. Ele, no entanto, destacou que a resposta não depende da Igreja Católica Romana.

“Obviamente, este tem sido um tema de nossas conversas. O tema está sobre a mesa, mas a resposta não depende do cardeal Stella”, afirmou o cardeal.

“Peço muito que haja uma resposta positiva [para] anistia, clemência, seja lá o que for chamado. As palavras são secundárias, mas é importante que os jovens que uma vez expressaram seus pensamentos… possam voltar para suas casas”, acrescentou.

As declarações foram dadas em meio a críticas de grupos de direitos humanos de diversos lugares às centenas de prisões de manifestantes que participaram dos protestos, que foram os mais expressivos desde a revolução de 1959, comandada pelo ex-líder cubano Fidel Castro.