“Colaboradora do Hamas”, diz embaixador de Israel sobre a ONU
Gilad Erdan, o embaixador de Israel na ONU, disse, numa entrevista à Rádio do Exército de Israel na quarta-feira, 15 de maio, que a ONU “se tornou uma colaboradora do Hamas. . . talvez até mais do que isso – uma organização terrorista em si mesma”.
O embaixador de Israel na ONU classificou o organismo mundial como uma “organização terrorista”, aumentando as tensões entre os dois lados em meio à guerra do país contra o Hamas em Gaza.
Gilad Erdan, o embaixador, disse numa entrevista à Rádio do Exército de Israel na quarta-feira, 15 de maio, que a ONU “se tornou uma colaboradora do Hamas. . . talvez até mais do que isso – uma organização terrorista em si mesma”.
“Coopera com o Hamas, dá-lhe cobertura e é liderado por um secretário-geral que rapidamente critica Israel”, acrescentou.
As relações entre Israel e a ONU deterioraram-se acentuadamente ao longo da guerra em Gaza, com recriminações mútuas sobre a responsabilidade pela crise humanitária no enclave destruído e o alegado papel de cerca de uma dúzia de funcionários da agência de refugiados palestinos no ataque do Hamas, em 7 de Outubro, que desencadeou a conflito. Israel também alegou que militantes usaram instalações da ONU.
Na terça-feira, 14, as Forças de Defesa de Israel divulgaram imagens de drones que mostravam homens armados operando em uma instalação da ONU na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Nas imagens, homens armados podem ser vistos entrando em veículos brancos da ONU e atirando contra civis perto do complexo.
Juliette Touma, diretora de comunicações da UNRWA, disse que a agência humanitária não pôde verificar a autenticidade das imagens, mas disse que era “provável” que fosse de um armazém em Rafah que foi forçado a evacuar na semana passada, antes de uma incursão terrestre das FDI na área.
Daniel Hagari, o principal porta-voz das FDI, apelou na terça-feira,14, à ONU “para investigar urgentemente a ligação entre os centros logísticos da UNRWA e os agentes do Hamas”.
Israel tem enfrentado críticas internacionais intensificadas sobre a sua investida militar em Rafah, que alega ser o último reduto do Hamas em Gaza, mas também o lar de cerca de um milhão de palestinos deslocados.
As autoridades israelenses descreveram a investida inicial da semana passada nos arredores de Rafah como “limitada e precisa”, mas crescem os receios de uma operação mais ampla.
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