Ditadura de Maduro prende jornalista que cobria manifestação de María Corina
Veículo jornalístico do Equador denunciou a detenção de Dayana Krays pelo regime do ditador venezuelano
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O veículo jornalístico digital LaDataEc, do Equador, denunciou a detenção da jornalista Dayana Krays (foto) pelo regime do ditador Nicolás Maduro. Krays estava em Caracas no sábado, 3 de agosto, para cobrir a manifestação convocada pela opositora venezuelana María Corina Machado.
“Urgente, jornalista de La Data foi detida pelo regime de Maduro!”, escreveu o LaDataEc no X. De acordo com a publicação, a jornalista “foi detida por agentes do governo de Nicolás Maduro, depois de ir à sua casa ao terminar de cobrir as manifestações contra a fraude eleitoral na Venezuela”.
“Nas últimas 72 horas, as autoridades venezuelanas detiveram ativistas políticos e ativistas e expulsaram jornalistas por ‘promoverem o ódio'””, acrescentou o veículo equatoriano.
A Associação de Jornalistas Venezuelanos no Equador (APEVE) também condenou a prisão de Krays.
Maduro expulsa jornalista espanhol
Também no sábado, a Associação de Imprensa de Madri (APM) denunciou a expulsão da Venezuela do jornalista e diretor do jornal The Objective, Álvaro Nieto. Em comunicado, a entidade considerou que a atitude do regime de Nicolás Maduro demonstra “desprezo pela liberdade de imprensa”.
Segundo o The Objective – com sede na Espanha –, Álvaro Nieto foi interrogado durante duas horas e depois expulso do país durante a madrugada, sem ter recebido explicações sobre o que ocorreu. Ele também foi impedido de entrar em contato com a Embaixada da Espanha enquanto esteve detido em Caracas
Em comunicado, a APM afirmou que, com mais essa expulsão, o regime venezuelano “está tentando impedir que os jornalistas informem sobre a situação do país, depois de proclamar Nicolás Maduro vencedor”.
Ditadura amplia caçada humana a opositores e ativistas
Como mostrou a revista Crusoé, a ditadura de Nicolás Maduro ampliou a caçada humana a opositores e defensores de direitos humanos no sábado.
O método utilizado é o “tun tun”, que remete ao barulho de uma mão batendo na porta — como o “tok tok”, em português. O termo foi criado pelo número dois do chavismo, Diosdado Cabello, em 2014.
O “tun tun” ocorre quando oficiais do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) e da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) batem nas portas das pessoas procuradas sem nenhum mandado ou acusação.
O defensor de direitos humanos Yendri Velásquez foi preso neste sábado quando estava no aeroporto de Maiquetía, perto de Caracas. Velásquez é um conhecido ativista dos direitos humanos da comunidade LGBT e é diretor do Observatório Venezuelano da Violência LGBTIQ+.
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