Ditadura de Maduro acusa embaixada argentina de envolvimento em terrorismo
O regime alegou em comunicado, sem apresentar nenhuma prova, que o local era utilizado para planejar “tentativa de assassinato” contra Maduro
A ditadura de Nicolás Maduro, como mostramos, cancelou a autorização para que a Embaixada da Argentina em Caracas tenha custódia do Brasil. O regime alegou em comunicado, sem apresentar nenhuma prova, que o local era utilizado para planejar “atividades terroristas e tentativas de assassinato”.
“A Venezuela é obrigada a tomar esta decisão motivada pelas provas disponíveis sobre a utilização das instalações dessa missão diplomática para o planejamento de atividades terroristas e tentativas de assassinato contra o Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, e contra a Vice-Presidente Executiva, Delcy Rodríguez Gómez, pelos fugitivos da justiça venezuelana que permanecem no interior”, afirma o texto.
O comunicado do governo Maduro acrescenta ainda que tanto o Brasil quanto a Argentina foram notificados da decisão por meio de “canais diplomáticos”.
As forças da Venezuela impuseram um cerco à Embaixada Argentina em Caracas.
Segundo os seis opositores asilados no local, homens encapuzados cercaram a embaixada na noite de sexta-feira.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram veículos das forças de segurança com as sirenes ligadas nos arredores do prédio. Os seis dissidentes abrigados na embaixada e podem ser presos se deixarem o local.
“Patrulhas do Sebin (Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência) e do DAET (Corpo Nacional Bolivariano de Polícia), juntamente com oficiais encapuzados e armados, cercam e sitiam a Residência Argentina em Caracas, sob custódia e proteção do governo brasileiro. 6 de setembro às 20h30 [horário local]”, afirmou Pedro Urruchurtu, coordenador internacional da líder opositora María Corina Machado, em publicação no X.
Magalli Meda, que foi gerente de campanha para a eleição presidencial, afirmou na manhã deste sábado, 7 de setembro, que o local continua cercado.
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