Dinheiro de Neymar diminuiu a pena de Daniel Alves
A pena do ex-jogador por estupro poderia ter sido maior, caso o brasileiro não tivesse pagado uma multa, graças à ajuda do amigo
O ex-jogador de futebol Daniel Alves foi condenado nesta quinta-feira, 22, em Barcelona, na Espanha, a quatro anos e seis meses de prisão por estupro. A pena poderia ter sido maior, caso o brasileiro não tivesse pagado uma multa, graças à ajuda de um amigo.
A Justiça espanhola determinou que Daniel Alves pagasse uma quantia de 150 mil euros, o equivalente a 804 mil reais, à vítima, por danos morais e pelas lesões causadas. O pagamento, chamado de “atenuante de reparação de dano causado”, ajudou a reduzir a pena do jogador, atenuando as consequências da gravidade de seus atos.
O envolvimento da família Neymar
A família de Neymar, outro ícone do futebol brasileiro, auxiliou Alves nesse processo.
Além de enviar 800 mil reais para o amigo, a família de Neymar cedeu a Alves os serviços de Gustavo Xisto, um de seus representantes jurídicos mais antigos.
Segundo a sentença, o tribunal considerou provado que “o acusado agarrou bruscamente a denunciante, a derrubou ao chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora”.
“Com isso se configura a ausência de consentimento, com o uso de violência, e com acesso carnal”, acrescentou.
A defesa de Daniel Alves deve recorrer da decisão, mas ele permanecerá preso enquanto isso.
O julgamento de Daniel Alves
Daniel Alves foi declarado culpado por abusar sexualmente de uma mulher na boate Sutton, em Barcelona. Segundo a denúncia, o crime aconteceu na madrugada de 30 de dezembro de 2022. Ele está preso desde 20 de janeiro de 2023.
Com duração de três dias, o julgamento terminou em 7 de fevereiro de 2024, quando o jogador prestou depoimento. No total, 28 testemunhas foram convocadas pela Justiça espanhola para os depoimentos.
Ele nega
À Justiça, Daniel Alves negou que tenha sido violento com a vítima, alegando que ela nunca expressou qualquer desejo de não prosseguir com o ato sexual. Ele reiterou que não a agrediu fisicamente nem a jogou ao chão, ressaltando que não é uma pessoa violenta.
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