Dianne Feinstein, a senadora mais velha dos EUA, morre aos 90 anos
A senadora norte-americana Dianne Feinstein (foto), democrata centrista do estado da Califórnia, faleceu nesta quinta-feira (28) aos 90 anos...
A senadora norte-americana Dianne Feinstein (foto), democrata centrista do estado da Califórnia, faleceu nesta quinta-feira (28) aos 90 anos.
Com uma carreira política que se estendeu por cinco décadas, ela era a senadora mais velha dos Estados Unidos, à frente apenas do republicano Chuck Grassley, de 89 anos.
Feinstein entrou para a história como a primeira mulher presidente do Conselho de Supervisores de São Francisco em 1978, ano em que o prefeito George Moscone e o supervisor Harvey Milk foram assassinados. Após a morte de Moscone, ela se tornou a primeira mulher prefeita de São Francisco. No Senado, Feinstein também foi pioneira como uma das duas primeiras senadoras da Califórnia, a primeira mulher a liderar o Comitê de Inteligência do Senado e a primeira mulher a servir como principal democrata do Comitê Judiciário.
A democrata deixou um legado marcado pela defesa das prioridades liberais de seu estado, como a proteção ambiental, os direitos reprodutivos e o controle de armas.
Uma das realizações legislativas mais significativas de Feinstein ocorreu no início de sua carreira, quando ela conseguiu aprovar uma emenda para proibir a fabricação e venda de certos tipos de armas de assalto. Essa vitória ocorreu em 1994 como parte de um projeto de lei criminal sancionado pelo presidente Bill Clinton. Embora a proibição tenha expirado após 10 anos e nunca tenha sido renovada, ela se destacou como uma defensora do controle de armas ao longo de sua carreira.
Dianne Feinstein também teve um papel importante na supervisão das atividades de inteligência dos Estados Unidos. Como presidente do Comitê de Inteligência do Senado, liderou investigações sobre as técnicas de interrogatório da CIA durante a administração de George W. Bush. Essa investigação resultou em um relatório abrangente que concluiu que o afogamento simulado e outras “técnicas aprimoradas de interrogatório” não forneceram provas importantes na luta contra o terrorismo.
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